Quando Amadeo de Souza-Cardoso regressou a Portugal no início da Primeira Guerra Mundial, era um pintor reconhecido nos meios da vanguarda, tendo participado em exposições coletivas em Paris, Berlim, Nova Iorque, Chicago, Boston e Londres.
As exposições individuais que realizou em Portugal, em 1916, inserem-se nessa determinação de afirmação da carreira: a primeira decorreu no Porto, no Jardim Passos Manuel, de 1 a 12 de Novembro; a segunda, em Lisboa, na Liga Naval Portuguesa, de 4 a 18 de Dezembro. O Museu Nacional de Soares dos Reis evocou a exposição no Porto e agora o Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado evoca a exposição em Lisboa.
Estas exposições provocaram escândalo e debate. Em Lisboa, a exposição proporcionou o encontro entre Amadeo e Almada Negreiros, entusiástico defensor de Amadeo. Foi neste contexto que Almada apresentou a exposição na Liga Naval como “mais importante do que a descoberta do caminho marítimo para a Índia.”
O que se viu há cem anos e o que vemos hoje nas obras expostas? Como eram os espaços onde Amadeo expôs? Qual o papel de Amadeo enquanto “comissário” de si próprio? O que poderá ter motivado as reações mais violentas? O que se escreveu na imprensa? Que discussões houve em torno da pintura de vanguarda? Estas são algumas das questões fundamentais desta exposição.
81 obras em exposição
52 instituições públicas
29 coleções privadas
VISITAS ORIENTADAS
Público em geral
Quinta-feira 15.30 horas
19, 26 janeiro 2, 9, 16, 23 fevereiro
Sábado 12 horas14, 21, 28 janeiro 4, 11, 18, 25 fevereiro
Marcação prévia 934447678
Grupos
Terça
a domingo
Marcação prévia 934447678 ou se.amadeo@gmail.com
Indicar: nome da entidade/dia e hora pretendidos/nome e telemóvel do responsável/nº de participantes