MNAC - Rua Capelo

entrada: Condições Gerais

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2024-06-06
2024-09-01

Cumprindo o seu ADN colaborativo, o MNAC tem vindo, há anos, a criar diversas parcerias, no âmbito das quais estreitou também as suas relações históricas com a FBAUL, particularmente em acções académicas, na organização de congressos internacionais, encontros e na edição de publicações e também na realização de algumas exposições.


Procurando aprofundar essa parceria, e num momento em que a instalação de ar condicionado, no âmbito do PRR, nos obrigou a encerrar espaços e a condicionar outros, o desmantelamento de uma parede provisória que ocultou os trabalhos de instalação do ar condicionado na Sala dos Fornos constituiu o pretexto (dada a quantidade de material que, pelas suas características, podia ser reutilizado) para lançar um repto aos estudantes de escultura da FBAUL.


A mencionada intervenção no museu para a instalação de ar condicionado tem, há vários meses, mantido a Ala Capelo incapacitada de acolher actividade expositiva. Na sequência de uma intervenção criativa pensada por Regina Branco e António Faria (“Art(e) condicionado. Manutenção do objecto artístico”), surgiu também a ideia de propor aos estudantes que receberam o material para reciclagem uma intervenção de carácter laboratorial, no mesmo espaço.

Neste contexto específico, a apresentação dos trabalhos resultantes foi pensada pelo museu (e proposta aos estudantes) como se se tratasse de um prolongamento das oficinas da faculdade, com a vantagem de não apenas mostrar publicamente o produto da sua criatividade como de lhes abrir a porta do museu (espaço que – desejamos – lhes deva ser familiar), para uma primeira experiência de organização colaborativa.

Os resultados estão visíveis e, do meu ponto de vista, são demonstrativos das capacidades criativas dos envolvidos. Com o mesmo material de base (aglomerado de madeira, cujas dimensões – “2 por 1 e meio” – deram nome à exposição), as propostas artísticas que surgiram apresentam uma diversidade de linguagens formais, poéticas, que problematizam várias questões, do espaço à sustentabilidade e à política, do eu ao outro.

Emília Ferreira

Directora do Museu Nacional de Arte Contemporânea

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ARTISTAS // Aires Gama, Bernardo Cantigas, Diogo MM Nunes, Filipa Batista, Francisco Figueiredo Lopes, Guilhermo Hitos, Ildefonso Pontes, Luzia Alves, Madalena Eloi, Pedro de Sousa Serafim, Thailo Faria, Vera Vilhena

VISITAS ORIENTADAS e CONVERSAS | Entrada livre

4 JULHO (5ª) 13:15 – 15:15 – Visita guiada com Guilherme Pontes e Luzia Alves 

9 JULHO (3.ª) 16:00 – 18:00 – Conversa com Diogo Nunes e Filipa Batista 

16 JULHO (3.ª) 16:00 – 18:00 – Conversa com Francisco Figueiredo Lopes e Guilhermo Hitos




Em Exibição

The c(AI)rcles’s Pentagon

By Gencork | Sofalca

2025-05-28
2025-06-26
Curadoria: Portugal Faz Bem
A instalação de design/arte The c(AI)rcle’s Pentagon, que explora a ligação entre inteligência artificial, design (re)generativo, arte e sustentabilidade
Exposição individual

Caminhos

Coleção Millennium bcp

2025-05-16
2025-08-24
Curadoria: Emília Ferreira, Regina Branco e Joana d’Oliva Monteiro
Esta exposição coletiva aborda, a partir do tema da paisagem, o desejo da viagem ou a necessidade íntima de criar caminhos próprios
Exposição temporária

O FARDO DO HOMEM BRANCO

João Fonte Santa

2025-04-10
2025-07-03
Curadoria: Lúcia Saldanha e Rui Afonso Santos
O Artista recorre a uma linguagem figurativa que se vale dos paradigmas oitocentistas do Naturalismo - quer da pintura como da ilustração coevas, visualmente familiares e instituídos.
Exposição individual

ALDEBARAN CAÍDA POR TERRA

2025-03-13
2025-06-22
Aldebaran Caída por Terra é uma série de pinturas moldadas, com formas irregulares e orgânicas, onde o volume e incidência da luz se insinuam na forma de ver os (quase todos) rostos, pintados a pastel de óleo.
Exposição individual

Impressões Digitais. Coleção MNAC

2024-12-12
2026-12-30
Curadoria: Ana Guimarães, Emília Ferreira, Maria de Aires Silveira e Tiago Beirão Veiga
Constituída por obras fundadoras da historiografia da arte portuguesa contemporânea, de 1850 à atualidade, a coleção do MNAC guarda vários tesouros nacionais.
Exposição Permanente

Desde 1911

2022-05-26
2026-05-26
Uma intervenção que celebra os 110 anos do MNAC.
114 anos