S. A. – Estação
, 1961
Joaquim Rodrigo
Têmpera sobre platex
97 × 162,5 cm
97 × 162,5 cm
assinado e datado
Inv.
Historial
Colecção particular em depósito no MNAC-MC.
Exposições
Lisboa, 1961, 32, p.b.; Lisboa, 1972, 41; Lisboa, 1999, 210, cor; Lisboa, 2002; Barcelona/ S. Paulo, 2004, 191, cor; Lisboa, 2007; Lisboa, 2009.
Bibliografia
57.º Salão da Primavera, 1961, 32, p.b.; RODRIGO, 1982, s.p., cor e p.b.; FRANÇA, 1988, 10; LAPA (et. al.), 1999, 210, cor; ÁVILA (et. al.), 2004, 191, cor.
Colecção particular em depósito no MNAC-MC.
Exposições
Lisboa, 1961, 32, p.b.; Lisboa, 1972, 41; Lisboa, 1999, 210, cor; Lisboa, 2002; Barcelona/ S. Paulo, 2004, 191, cor; Lisboa, 2007; Lisboa, 2009.
Bibliografia
57.º Salão da Primavera, 1961, 32, p.b.; RODRIGO, 1982, s.p., cor e p.b.; FRANÇA, 1988, 10; LAPA (et. al.), 1999, 210, cor; ÁVILA (et. al.), 2004, 191, cor.
Esta pintura apresenta um título cifrado pelas iniciais do nome da estacção ferroviária de Santa Apolónia. Foi aí que o General Humberto Delgado foi recebido em apoteose vindo de uma calorosa receção no Porto e que marcou a unidade em torno desta figura na oposição ao regime de Salazar, no período pré-eleitoral em 1958. Uma primeira demonstracção do conhecimento das pinturas dos povos da Lunda, em Angola, está presente em alguns signos desta obra e no seu esquema cromático. Os elementos aparentemente abstratos já não são reconvertidos num contexto, mas codificam-no numa linguagem cifrada, tal como o título. Assim definidos e articulados entre si podem relatar um episódio através de signos ideográficos que formam um sistema de comunicação ainda sem codificacção definida. Por outro lado é possível encontrar signos sobrecodificados, como acontece com a figura do soldado, que se transforma numa suástica. Em obras posteriores a narrativa tornar-se-á menos críptica.
Pedro Lapa
Pedro Lapa