A Direção dos Amigos do Museu do Chiado e o Instituto de História da Arte, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, convidam para a 18ª sessão do Ciclo Colecionar Arte a realizar dia 16 de outubro, às 18h30, no MNAC-MC.
Nesta sessão, vamos conhecer a coleção SILD, a coleção de arte contemporânea de Julião Sarmento que, em conversa com Sérgio Mah, nos darão a conhecer como foi reunida, as principais orientações estéticas e a sua singularidade.
A coleção SILD é uma coleção de artista, a coleção que o artista Julião Sarmento reuniu ao longo de quatro décadas, período que coincide com o da sua trajetória artística. A coleção conta atualmente com mais de 1000 obras, entre pintura, desenhos, instalações, esculturas, fotografias e vídeos de mais de 100 artistas, onde se encontram muitas das figuras mais relevantes do panorama da arte contemporânea em Portugal (Fernando Calhau, António Palolo, Pedro Cabrita Reis, etc.) e no estrangeiro (Juan Muñoz, Joseph Beuys, Cindy Sherman, John Baldessari, Gerhard Richter, etc.).
Uma parte muito significativa destas obras testemunham a rede de contactos e de colaborações artísticas, de amizades e de afinidades que Julião Sarmento foi tecendo ao longo da sua carreira artística. Neste sentido, é uma coleção que configura uma perspetiva, através do olhar de um dos seus protagonistas, sobre as tendências e as transformações estéticas e concetuais, mas também materiais e técnicas, que foram marcando o curso da arte contemporânea desde meados da década de 60.
Julião Sarmento
Nasceu em Lisboa, em 1948, e vive e trabalha no Estoril. Estudou Pintura e
Arquitetura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa.
No decorrer da sua carreira, utilizou uma enorme variedade de meios – pintura,
escultura, fotografia, filme, vídeo e instalação e realizou inúmeras exposições
individuais e coletivas tanto em Portugal como no estrangeiro.
Julião Sarmento representou Portugal na 46ª Bienal de Veneza (1997). Foi
incluído nas Documentas 7 (1982) e 8 (1987); nas Bienais de Veneza de 1980 e
2001 e na Bienal de São Paulo de 2002. O seu trabalho está representado em
diversas coleções públicas e privadas na Europa, América do Norte, América do
Sul e Japão.