A Arte Cinética baseia-se, sobretudo, numa utopia: levar a arte à vida. De facto, ela foi uma das correntes que mais se aproximaram dessa meta, graças à influência que a Arte Cinética teve na sociedade, como fonte de inspiração em terrenos tão diferentes como a indústria da moda, a criação arquitectónica, o mundo dos media e a criação gráfica. O público teve a possibilidade de se movimentar no interior das obras, de interagir com elas, de as apreender, de se perder nelas, de se misturar com elas. Enquanto elemento fundador do movimento, o público converteu-se em autor da obra. Efectivamente, a obra necessita dos olhos do espectador para estar «viva» e poder alargar todo o seu sentido, a sua expressão: se ninguém passar diante dela, mesmo que fugazmente, nenhum movimento se produz.
Na origem desta utopia existiu um acontecimento fundamental: a exposição Le Mouvement, na Galerie Denise René em Abril de 1955. Victor Vasarely, que tinha obras suas em exposição na galeria, foi o instigador. Essa exposição foi um acontecimento fundamental da história da arte do pós-guerra. Disso é testemunho um filme, nessa ocasião realizado por Pontus Hultén e Robert Breer, que se apresenta no início da exposição no Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado.
MNAC
entrada: Condições GeraisRevolução Cinética
2008-03-14
2008-06-15
Em Exibição
Biografia do traço. Desenhos da colecção MNAC - 1836//2024
2024-10-25
2025-01-26
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IMAGO 2024
Cuspindo a Barlovento
2024-09-26
2025-01-05
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