Desenvolver uma obra subordinada ao tema “Na Era da Inteligência Artificial” foi o desafio lançado nesta edição e as respostas artísticas a esta premissa foram surpreendentes e incluem diferentes expressões artísticas. A seleção do júri teve em consideração a interpretação da temática, a originalidade, a criatividade e a técnica, entre outros critérios.
Entre os artistas emergentes que vão ver os seus trabalhos expostos no Museu Nacional de Arte Contemporânea, encontram-se Nicoleta Sandulescu, com o projeto fotográfico “Medusa”, Sofia Taipa com a instalação “Sui Generis” e a dupla Mónica Gomes e Sílvia Gomes com “Immersive Canvas 5.0”, na área de mexid media e reality. A obra de pintura e monotipia de serigrafia “Bridge Vibrations” de Luísa Ramires é outra das finalistas, tal como o trabalho “Samambaia não possui flores”, de Vera Fonseca.
Já na vertente de arte digital, encontram-se os projetos “Silêncio”, de Carolina Rocha (Izanami), e “Cérebro” de Sonia Li. Rodrigo Amarante Gomes concorreu com a escultura audiovisual “Simetria da Fala” A lista dos 10 artistas fica completa com “Resonance”, uma instalação artística assinada por Brimet Fernandes da Silva, e a obra “Deserto das Sombras”, da autoria de Alexandra Faria.
Cada finalista receberá uma verba de 1.000 euros acrescidos de IVA para apoio à produção do trabalho, e todos verão as suas obras expostas no MNAC, entre os dias 22 de fevereiro e 30 de março. Em paralelo, até 24 de março, decorre uma votação no site do Centro Comercial Colombo para eleger a obra favorita do público, que terá um peso de 40% no resultado, enquanto o voto do júri significará 60% no apuramento do vencedor, que será revelado no dia 31 de março. O júri é composto por representantes da Fundação Arpad-Szenes Vieira da Silva, da Fundação D. Luís I, do MAC/CBB, do Museu Nacional de Arte Antiga e do Museu Nacional de Arte Contemporânea.
Esta 3.ª edição do Prémio “A Arte Chegou ao Colombo” conta ainda com a participação do artista Leonel Moura, pioneiro na aplicação da Robótica e da Inteligência Artificial na arte, enquanto embaixador desta competição.. Nas palavras de Leonel Moura:“este prémio oferece uma oportunidade única aos jovens artistas para explorarem novas fronteiras na interseção da arte e da inteligência artificial. É um incentivo para que as próximas gerações se afirmem numa área que redefine o futuro da criatividade neste mundo em rápida transformação.”
Mais informações sobre as obras (memória descritiva e imagens), bem como biografia dos artistas em:
www.colombo.pt/premio-a-arte-chegou-ao-colombo