Todd Hido, House Hunting
Todd Hido, House Hunting

MNAC - Rua Capelo

entrada: Condições Gerais

Festival Imago

Todd Hido

2020-10-01
2021-01-03
IMAGO LISBOA PHOTO FESTIVAL
Mnac - Museu Nacional de  Arte Contemporânea


O MNAC é, mais uma vez, parceiro do festival Imago Lisboa, cujas propostas expositivas serão distribuídas por vários espaços da cidade, corporizando novas visões na Fotografia Contemporânea.

Nesta 2.ª edição, o festival de fotografia pretende dar continuidade a um acontecimento regular que potencialize as diferentes práticas fotográficas contemporâneas, sem esquecer a apresentação de autores de reconhecido valor histórico, cujo conhecimento é essencial para a compreensão das atuais narrativas.

Em paralelo às exposições estão programadas um conjunto de ações tendentes à motivação e participação de novas audiências. 



Todd Hido (EUA) — House Hunting + Bright Black World

1 de Outubro a  3 de Janeiro de 2021

O MNAC acolhe, na presente edição e pela primeira vez no nosso
país, o magnífico trabalho do fotógrafo americano, Todd Hido, cuja obra será exposta a partir de 01 de outubro de 2020 e até janeiro de 2021.

Duas séries de imagens integram esta presença de Todd Hido no MNAC:

House Hunting é a imagem perfeita das perambulações artísticas e físicas de Todd Hido; o artista viajou de carro pela América para capturar o seu mistério. O assunto é claro, intitulado sem floreados: casas vistas à noite. E, no entanto, o tratamento da imagem, tão reconhecível, leva os espectadores a um simbolismo mais romântico, tingido com uma certa nostalgia. O seu filtro artístico é nebuloso como a mente. Para tornar a nossa imaginação mais fecunda e estimular as nossas projeções, a presença da humanidade é meramente implícita. Silhueta de fantoche sem sombra. Essa ausência reforça a carga misteriosa da obra, e apenas através do brilho fraco que emana dessas casas é que achamos que elas são habitadas.

Em Bright Black World, o fotógrafo sai dos subúrbios americanos para explorar as paisagens desoladas do norte da Europa. A geografia e a interpretação psicológica são totalmente diferentes: embora ainda brinque com a dualidade estética que caracteriza o seu trabalho, entre estranheza e sublime, luz e sombra, o planeta que ele aqui descreve é um território pós-apocalíptico desconhecido. A humanidade sugerida nesta série desapareceu na escuridão, condenada pelos seus próprios erros.

Mais informação em: https://imagolisboa.pt/




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