“Art degenerates as it
approaches the condition of theatre. Theatre is the common denominator
that binds a large and seemingly disparate variety of activities to one
another, and that distinguishes those activities from the radically
different enterprises of the modernist arts.”
Michael Fried, Art and Objecthood (1967)
Alexandre Pieroni Calado e Paula Garcia realizam uma acção duracional em que dois actores se apresentam como ensaístas torrenciais quando deviam apenas sorrir bem, na passadeira vermelha.
No âmbito do projecto Debaixo do Vulcão (MNAC, Lisboa – Novembro 2016/Março 2017), de Hugo Canoilas, APC e PG prolongam o gesto de expansão do objecto cinematográfico que o artista propõe, reconfigurando o lugar comum do intérprete ao valorizar uma dimensão reflexiva estranha ao desempenho alienado de papéis que apenas confirma o estado das coisas.
Relendo o programa estético de Hugo Canoilas, APC e PG criam um quadro vivo para compêndio de más intenções, dizem, ainda, o que lhes não passou pela ideia – mas que, desta vez, foram eles a escolher – gerando um fluxo de vozes onde poderemos reconhecer palavras de Hélio Oiticica, Joseph Beuys, Yvonne Rainer, Antonin Artaud, entre outros.
A performance realiza-se das 11h00 às 15h00 e das 16h00 às 20h00
Michael Fried, Art and Objecthood (1967)
Alexandre Pieroni Calado e Paula Garcia realizam uma acção duracional em que dois actores se apresentam como ensaístas torrenciais quando deviam apenas sorrir bem, na passadeira vermelha.
No âmbito do projecto Debaixo do Vulcão (MNAC, Lisboa – Novembro 2016/Março 2017), de Hugo Canoilas, APC e PG prolongam o gesto de expansão do objecto cinematográfico que o artista propõe, reconfigurando o lugar comum do intérprete ao valorizar uma dimensão reflexiva estranha ao desempenho alienado de papéis que apenas confirma o estado das coisas.
Relendo o programa estético de Hugo Canoilas, APC e PG criam um quadro vivo para compêndio de más intenções, dizem, ainda, o que lhes não passou pela ideia – mas que, desta vez, foram eles a escolher – gerando um fluxo de vozes onde poderemos reconhecer palavras de Hélio Oiticica, Joseph Beuys, Yvonne Rainer, Antonin Artaud, entre outros.
A performance realiza-se das 11h00 às 15h00 e das 16h00 às 20h00
Segunda edição do projeto Sonae/MNAC Art Cycles.