No Terrasse do café des Plaires, c. 1920 - 1930
No Terrasse do café des Plaires, c. 1920 - 1930

Piso 1 e 2

entrada: Condições Gerais

António Soares

Curadoria: Rui Afonso Santos e José Alvarez

António Soares (1894-1978) permanece o único artista relevante do Primeiro Modernismo português que não foi ainda objeto de uma Retrospectiva cientificamente orientada.

Pintor, desenhador, ilustrador, artista gráfico e publicitário, cartazista, cenógrafo, figurinista e designer, António Soares repartiu-se por uma multiplicidade de atividades que marcaram o percurso da Arte Moderna em Portugal.

Artista autodidata, desenhador de expressão simultaneamente francesa (Steinlen) e alemã (o Humorismo germânico), com extensa atividade nos Anos Dez, Soares renovou o seu imaginário quando da visita à magna Exposição das Artes Decorativas e Industriais Modernas de Paris, em 1925.

Um decisivo gosto Art Déco, de inspiração fauve, cubista e expressionista, marcou, desde então, a sua prática de pintor e desenhador, que estendeu às Artes Gráficas e publicitárias, ao Teatro de Revista, do qual foi renovador Moderno, ao desenho de stands e espaços de exposições, de interiores e ambientes, convertendo-se simultaneamente em Designer de vasta influência.

Nos Anos Trinta, o seu imaginário aquietou-se num «Regresso à Ordem» oficializado, sob a matriz espiritual e formal de Columbano.

Jogando entre valores Modernos e Académicos, numa via singular, António Soares foi, então, um Maneirista Moderno, prosseguindo no registo requintado de retratos e de composições decorativas de larga escala, onde a alegoria, a História e o Símbolo confluem.

Premiado pelo SNI (duas vezes Prémio Columbano), prossecutor de atividade de decorador e designer, Soares manifestou, desde os Anos 50 e até à sua morte, a revisitação amaneirada do seu tempo e da sua obra, executando sensíveis paisagens, retratos, cenas de género e composições históricas, sem deixar de exercer manifesta influência sobre a Primeira Geração de Designers Portugueses.

Esta exposição é realizada em parceria com o Museu Nacional do Teatro e da Dança, onde se apresentará simultaneamente a obra teatral do artista, desenhos originais, fotografias e programas de teatro.






Em Exibição

The c(AI)rcles’s Pentagon

By Gencork | Sofalca

2025-05-28
2025-06-26
Curadoria: Portugal Faz Bem
A instalação de design/arte The c(AI)rcle’s Pentagon, que explora a ligação entre inteligência artificial, design (re)generativo, arte e sustentabilidade
Exposição individual

Caminhos

Coleção Millennium bcp

2025-05-16
2025-08-24
Curadoria: Emília Ferreira, Regina Branco e Joana d’Oliva Monteiro
Esta exposição coletiva aborda, a partir do tema da paisagem, o desejo da viagem ou a necessidade íntima de criar caminhos próprios
Exposição temporária

O FARDO DO HOMEM BRANCO

João Fonte Santa

2025-04-10
2025-07-03
Curadoria: Lúcia Saldanha e Rui Afonso Santos
O Artista recorre a uma linguagem figurativa que se vale dos paradigmas oitocentistas do Naturalismo - quer da pintura como da ilustração coevas, visualmente familiares e instituídos.
Exposição individual

ALDEBARAN CAÍDA POR TERRA

2025-03-13
2025-06-22
Aldebaran Caída por Terra é uma série de pinturas moldadas, com formas irregulares e orgânicas, onde o volume e incidência da luz se insinuam na forma de ver os (quase todos) rostos, pintados a pastel de óleo.
Exposição individual

Impressões Digitais. Coleção MNAC

2024-12-12
2026-12-30
Curadoria: Ana Guimarães, Emília Ferreira, Maria de Aires Silveira e Tiago Beirão Veiga
Constituída por obras fundadoras da historiografia da arte portuguesa contemporânea, de 1850 à atualidade, a coleção do MNAC guarda vários tesouros nacionais.
Exposição Permanente

Desde 1911

2022-05-26
2026-05-26
Uma intervenção que celebra os 110 anos do MNAC.
114 anos