A Biblioteca do Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte Contemporânea, reúne um acervo bibliográfico de particular importância, mas até hoje praticamente ignorado do público que o visita. Esta exposição pretende ser a primeira, de um conjunto mais vasto, em que esse património possa ser dado a conhecer, não só aos especialistas, como ao público em geral. Fundamental para a investigação interna do Museu, é essencial que se criem também os meios para a tornar também cada vez mais um espaço de consulta externa, valorizando desse modo o seu acervo e contribuindo para o conhecimento e divulgação da história de arte.
Do acervo fazem parte importantes núcleos como os catálogos das principais exposições nacionais de finais do século XIX, documentação sobre os prémios e catálogos das exposições patrocinadas pelo SPN/SNI, catálogos das Bienais de Veneza e São Paulo, bem como obras dos principais autores da historiografia da arte nacional do século XX, como Virgílio Correia, Joaquim Vasconcelos, Fernando Pamplona, Diogo de Macedo, Adriano de Gusmão, José Augusto-França, entre outros.
No que diz respeito aos periódicos, destacam-se revistas como O Ocidente, Brotéria, Panorama, Colóquio Artes e internacionais como L’Art Vivant, Beaux-Arts e Studio International. Quanto a monografias, alguns exemplos como Philosophie de L’Art, de H. Taine (1882), Vie des Formes de Henri Focillon (1939), a tradução de Vitorino Nemésio da História da Arte de Élie Faure, publicada pelos Estúdios Cor, 1949, ou a edição de À Volta do Mundo, de Ferreira de Castro, editada pela Empresa Nacional de Publicidade em 1942, são significativos quanto à qualidade do acervo. Recentes doações documentais e bibliográficas como a de José Augusto França e de Joaquim Rodrigo, vieram enriquecer ainda mais esse património bibliográfico. No presente a ausência de meios tem inviabilizado a aquisição de novos itens, nomeadamente a assinatura das principais revistas de arte de actualidade, bem como de livros fundamentais para a historiografia da arte contemporânea.
Em 1989, foi iniciada a organização e catalogação do acervo, trabalho que teve o aconselhamento técnico do Dr. José Ventura, muito embora não fosse possível efectuá-lo de modo informatizado. Esse trabalho tem prosseguido até hoje, a cargo de um só funcionário, técnico profissional de BAD, José Manuel Oliveira.
Este ano, com a ajuda do trabalho de voluntariado de Filomena Andrade e Sousa e Isabel Cernich, arrancou uma nova e importante etapa, a informatização do acervo. Essa informatização só é possível actualmente através de uma base de dados provisória, sendo urgente que, a breve prazo, existam meios para instalar o sistema da PORBASE, para um correcto tratamento informático e técnico, bem como uma moderna e eficiente consulta. Esperamos que esta exposição possa sensibilizar a todos para que se criem as melhores condições de valorização e defesa de um património, que é também ele parte integrante da história e colecção do Museu.
Vista da exposição
© MNAC
MNAC
entrada: Condições GeraisMuseu Impresso
1994-2004
2004-07-13
2004-09-05
Em Exibição
TRANSGRESSÕES
2024-11-22
2025-01-15
Curadoria: Rui Afonso Santos
Oito painéis impressos apresentam a imagem manipulada de peças do acervo de escultura do Museu Nacional de Arte Contemporânea, fundado precocemente em 1911, no quadro mental renovador da jovem Primeira República portuguesa.
Biografia do traço. Desenhos da colecção MNAC - 1836//2024
2024-10-25
2025-01-26
Curadoria: Maria de Aires Silveira
O Desenho – a disciplina mais próxima da ideia – é um eixo pedagógico central ao treino da mão e da visão.
IMAGO 2024
Cuspindo a Barlovento
2024-09-26
2025-01-05
A 6ª edição do Imago Lisboa propõe como tema central Action for a Green Future onde se convocam várias narrativas artísticas em torno do aquecimento global.