A reabertura do antigo Museu de Arte Contemporânea agora designado - Museu do Chiado - efectivamente mais adequado à colecção que abriga e à nova dinâmica crítica do respectivo espólio (em ligação com o espaço sócio-cultural do Chiado oitocentista e do primeiro modernismo) implica, igualmente, um investimento em estruturas periféricas aptas a albergar exposições temporárias.
Sempre foi nossa intenção, em todos os museus da rede nacional do Instituto Portugues de Museus, pôr em diálogo a arte do passado com a arte da nova contemporaneidade. Ora, o Museu do Chiado, no âmbito da sua renovação, vem agora colocar a tónica neste diálogo, cada vez mais necessáno não apenas para difundir junto do grande público o gosto pela arte que hoje se produz, mas também como meio de esclarecer em retrospectiva (e prospectiva) os laços que unem, em todos os tempos e lugares, a arte enquanto categoria universal.
Neste caso, a estética do Sublime serve essencialmente um discurso que procura dar a entender a revisrtação à pintura clássica em plenos anos 90 e como aliciante proposta de releitura e diálogo com a históna de arte. A este projecto que tem lugar no Museu do Chiado e que conta com a presença dos artistas Michael Biberstein, Miguel Branco, Rosa Carvalho e Ruth Rosengarten, associa-se um segundo "volet", no Museu Nacional de Arte Antiga, com uma instalação conjunta de Markus Ambach e de Rui Chafes.
Projecto entre linguagens, interrogação da continuidade de uma estética que hoje anda é paradigma de criaçâo, a aposta feita dirige-se, também, para os artistas contemporâneos e para a produção original de trabalhos no quadro de Lisboa 94 - Capital Europeia da Cultura.
Queiram os visitantes encontrar face a estas obras contemporâneas o mesmo prazer de contemplação e deleite que experimentam face às obras dos inúmeros artistas consagrados pela história e pelo tempo, e que hoje são memónas vivas e activas de um património universal.
Simonetta Luz Afonso
Exposição apresentada no âmbito da "Lisboa, Capital Europeia da Cultura 94".
Michael Biberstein: Wide Grey, 1991
© DGPC
MNAC
entrada: Condições GeraisDo Sublime
1994-09-15
1994-11-07
Curadoria: Isabel Carlos
Em Exibição
Parceria
2024-12-12
2025-03-05
Curadoria: Ana Rito
A exposição ENQUANTO ISSO//MEANWHILE decorre da investigação realizada pelas alunas do Curso de Mestrado em Estudos Curatoriais do Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, em residência curatorial no MNAC.
TRANSGRESSÕES
2024-11-22
2025-02-23
Curadoria: Rui Afonso Santos
Oito painéis impressos apresentam a imagem manipulada de peças do acervo de escultura do Museu Nacional de Arte Contemporânea, fundado precocemente em 1911, no quadro mental renovador da jovem Primeira República portuguesa.
Biografia do traço.
Desenhos da colecção MNAC 1836-2024
2024-10-25
2025-01-26
Curadoria: Maria de Aires Silveira
O Desenho – a disciplina mais próxima da ideia – é um eixo pedagógico central ao treino da mão e da visão.
IMAGO 2024
Cuspindo a Barlovento
2024-09-26
2025-01-05
A 6ª edição do Imago Lisboa propõe como tema central Action for a Green Future onde se convocam várias narrativas artísticas em torno do aquecimento global.