Rui Afonso Santos
2ª edição: 27, 29 de Setembro e 4, 6 de Outubro
18.30h às 20.00h. terças e quintas.
Públicos alvo: estudantes pré universitários e universitários
marcação prévia: Catarina Moura, tel. 213 432 148 ou mnac-mc.catarinamoura@imc-ip.pt
Participantes: mínimo 10 máximo 25 pessoas
Inscrição 60 euros, 50% de desconto para estudantes
Certificado de Presença
Programa
1º dia - 27 de Setembro
As persistências do século XIX – Do Naturalismo ao Simbolismo
O Naturalismo: Silva Porto, Marques de Oliveira, Columbano, Malhoa.
O Simbolismo: Columbano, Veloso Salgado, Aurélia de Sousa, António Carneiro.
A Tímida Reacção Humorista
A Exposição «Livre» de 1911
As Exposições dos Humoristas: de 1912 a 1919
Almada, Correia Dias e Cristiano Cruz
Após o moroso episódio Naturalista português (com as excepções maiores de Columbano e de Rafael Bordalo Pinheiro), o Simbolismo, através de António Carneiro, acertou o passo com o tempo internacional, seguindo-se-lhe a reacção «Moderna» Humorista, sob a figura tutelar de Cristiano Cruz, alimentada pela imprensa.
Columbano, Retrato de Antero de Quental, 1889.
António Carneiro, Nocturno, 1911.
Emérico Nunes, Neve sobre o Cais, (Paris), 1909.
Cristiano Cruz, Cena de Guerra, 1916-18.
2º dia - 29 de Setembro
O Frémito Futurista
A Literatura: O Orpheu. Pessoa, Sá Carneiro e Almada
Guilherme Santa-Rita
Amadeo de Souza-.Cardoso
O Segundo Modernismo
A Decoração d’A Brasileira e do Bristol Club – O Art Déco
A Pintura: Eduardo Viana, Dordio Gomes, Carlos Botelho, António Soares
A Escultura: Francisco Franco, Canto da Maya
A Modernidade eclodiu, efectivamente, com o Furor «Futurista», um dos episódios mais relevantes da cultura portuguesa de todos os tempos, intimamente ligada à literatura. Pessoa, Santa-Rita, Amadeo e Almada foram as suas figuras de proa, numa maturidade que só Amadeo prosseguiria com absoluta consistência, convertendo-se num dos casos mais relevantes de toda a prática artística em Portugal.
Santa-Rita, Cabeça, c. 1913.
Amadeo, Tristezas, Cabeça, c. 1914-15.
Eduardo Viana, Nu do Bristol, 1925.
António Soares, No Terrasse do Café des Plaires, c. 1925.
3º dia - 4 de Outubro
Dos Independentes ao SPN:
António Ferro e as Exposições Internacionais
O Expressionismo:
Mário Eloy, Júlio, Bernardo Marques, Hein Semke
Após o frémito «Futurista», seguiu-se um período de aquietação moderna, oficialmente aproveitado e convertido em propaganda. Eloy foi a figura determinante do chamado «segundo Modernismo», num furor expressionista de qualidade alucinatória.
Mário Eloy, Menino e Varina, 1928.
Mário Eloy, Bailarico no Bairro, 1936.
Bernardo Marques, Sem Título, 1929.
Hein Semke, Retrato de R. O., 1935.
4º dia - 6 de Outubro
O Neo-Realismo
Manuel Filipe, Vespeira, Júlio Pomar.
António Pedro e o Surrealismo
António Dacosta, Fernando de Azevedo, Fernando Lemos, Alexandre O’Neill, Vespeira, Mário Cesariny, Mário Henrique Leiria, Henrique Risques Pereira, Cruzeiro Seixas, Eduardo Oliveira, Jorge Vieira.
O Abstraccionismo
Vieira da Silva, Fernando Lanhas, Nadir Afonso, Joaquim Rodrigo, Arlindo Rocha, Jorge Vieira.
O chamado «Terceiro Modernismo» foi marcado por estas três dinâmicas Modernas. A primeira, de empenho social, a segunda, de qualidade literária e plástica notável (sob a égide de Breton) e, porventura mais evoluída, a terceira, num maior empenho de índole internacional.
Pomar, O Gadanheiro, 1945.
António Pedro, Aparelho Metafísico de Meditação, 1935.
Joaquim Rodrigo, C7, 1953.
Jorge Vieira, Monumento ao prisioneiro político desconhecido, c. 1952.
BIBLIOGRAFIA:
França, José-Augusto, A Arte em Portugal no século XX, Lisboa, Bertrand, 1974.
Pereira, Paulo (Direcção), História da Arte Portuguesa, Vol. III, Lisboa, Círculo de Leitores , Temas & Debates, 1995.
AAVVV. Arte Portuguesa do Século XIX. Lisboa, Museu do Chiado/ Leya, 2010.
AAVV, Arte Portuguesa do Século XX, Lisboa, Museu do Chiado/Leya, 2011.
Ávila, Maria de Jesus, Surrealismo em Portugal, 1934-1952, Lisboa, Museu do Chiado, 2001.
Ginga, Adelaide, Nadir Afonso, Sem Limites, Lisboa, IMC/MNAC-Museu do Chiado, 2010.
Tavares, Emília, Batalha de Sombras Colecção de fotografia portuguesa dos anos 50 no Museu Nacional de Arte Contemporânea-Museu do Chiado, Vila Franca de Xira, Museu do Neo-realismo, 2009.
Wellen, Guy, Vieira da Silva, Catalogue Raisonné, Genève, Skyra, 1992.
AAVV, Christiano Cruz, 1882-1951, Lisboa, CML, 1993.
AAVV, Jorge Vieira, Lisboa, IPM/Museu do Chiado, 1995.
AAVV, Mário Eloy, Exposição Retrospectiva, Lisboa, IPM/ Museu do Chiado, 1996.
AAVV, Bernardo Marques, Lisboa/IPM, Museu do Chiado, 1998.
AAVV, Joaquim Rodrigo, Catálogo Raisonné, Lisboa, IPM/ Museu do Chiado, 1999.
AAVV, Vespeira, Lisboa, IPM/ Museu do Chiado, 2000.
AAVV, Hein Semke, 1899-1995, Lisboa, MNAC-Museu do Chiado, 2005.
Outros Catálogos monográficos e temáticos do Museu do Chiado.