Retrato de D. Maria das Dores de Sousa Martins
, 1878
Miguel Ângelo Lupi
Óleo sobre tela
78 × 63 cm
78 × 63 cm
assinado e datado
Inv. 438
Historial
Legado de Sousa Martins, filho da retratada. Integrado no mnac em 1918.
Exposições
Lisboa, 1883, 74; Lisboa, 1898, 295; Paris, 1931, 37, p.b.; Lisboa, 1932; Lisboa, 1943; Lisboa, 1945; Lisboa, 1983, 9, p.b.; Paris, 1987, 87, cor; Lisboa, 1988, 87, cor e p.b.; Queluz, 1989, 50; Lisboa, 2002, 38, cor; Lisboa, 2005; Lisboa, 2006; Lisboa, 2010.
Bibliografia
ARTHUR, Lisboa, 1903, 220; PARIS, 1926, 847; Pintura portuguesa no MNAC(...), 1927, 9, cor; L’ Art Portugais de l’époque des grandes découvertes au XXe siècle, s.d. (1931), 37, p.b.; Portugal: A arte, os monumentos, a paisagem, os costumes, as curiosidades, s.d. (c. 1936), 3, p.b.; BRAGANÇA, s.d. (c. 1936), 9; Porto, 1943, 69; MACEDO, 1947, 13, p.b.; Porto, 1948, 89, p.b.; MACEDO, 1952, 12 – 13, p.b.; BARREIRA, Porto, 1953, 517, p.b.; PAMPLONA, 1954, vol. II; Lisboa, 1961, XXXV, p.b.; FRANÇA, 1967, vol. I, 442, p.b.; Dicionário da Pintura Universal: Pintura Portuguesa, 1973, vol. 3, 215; FRANÇA, 1981, 69, p.b.; Miguel Ângelo Lupi: Evocação no Centenário da sua morte nas colecções, 1983, 27, p.b.; RIO-CARVALHO, 1986, 38; COSTA, 1987, 74, 11, p.b.; FRANÇA, 1988, 39; FRANÇA e COSTA, 1988, 136, cor; Lisboa, 1993, 506; LAPA, 1994, 15, cor; PEREIRA, 1995, 332; SILVEIRA, TAVARES, GINGA, 2002, 107, cor; MACEDO, s.d., 374, p.b.
Legado de Sousa Martins, filho da retratada. Integrado no mnac em 1918.
Exposições
Lisboa, 1883, 74; Lisboa, 1898, 295; Paris, 1931, 37, p.b.; Lisboa, 1932; Lisboa, 1943; Lisboa, 1945; Lisboa, 1983, 9, p.b.; Paris, 1987, 87, cor; Lisboa, 1988, 87, cor e p.b.; Queluz, 1989, 50; Lisboa, 2002, 38, cor; Lisboa, 2005; Lisboa, 2006; Lisboa, 2010.
Bibliografia
ARTHUR, Lisboa, 1903, 220; PARIS, 1926, 847; Pintura portuguesa no MNAC(...), 1927, 9, cor; L’ Art Portugais de l’époque des grandes découvertes au XXe siècle, s.d. (1931), 37, p.b.; Portugal: A arte, os monumentos, a paisagem, os costumes, as curiosidades, s.d. (c. 1936), 3, p.b.; BRAGANÇA, s.d. (c. 1936), 9; Porto, 1943, 69; MACEDO, 1947, 13, p.b.; Porto, 1948, 89, p.b.; MACEDO, 1952, 12 – 13, p.b.; BARREIRA, Porto, 1953, 517, p.b.; PAMPLONA, 1954, vol. II; Lisboa, 1961, XXXV, p.b.; FRANÇA, 1967, vol. I, 442, p.b.; Dicionário da Pintura Universal: Pintura Portuguesa, 1973, vol. 3, 215; FRANÇA, 1981, 69, p.b.; Miguel Ângelo Lupi: Evocação no Centenário da sua morte nas colecções, 1983, 27, p.b.; RIO-CARVALHO, 1986, 38; COSTA, 1987, 74, 11, p.b.; FRANÇA, 1988, 39; FRANÇA e COSTA, 1988, 136, cor; Lisboa, 1993, 506; LAPA, 1994, 15, cor; PEREIRA, 1995, 332; SILVEIRA, TAVARES, GINGA, 2002, 107, cor; MACEDO, s.d., 374, p.b.
Obra da maturidade de Lupi, impressiona pelo realismo psicológico que a rígida expressão do rosto denota e a contida pose das mãos sublinha. O pendor descritivo e pormenorizado de ambos está também presente no tratamento da renda branca dos punhos e do colarinho hirto e dilui-se na variedade de timbres que as negras superfícies do vestido e do sofá apresentam. Para além da sugestão de um naturalismo que não tardaria a dominar o panorama artístico, este retrato é um exemplo de academismo, dos mais bem conseguidos do século XIX nacional.
Pedro Lapa
Pedro Lapa