Superfície 1

, 1969-2000

Pires Vieira

Esmalte celuloso sobre madeira

114 × 90 cm
assinado e datado
Inv. 2559
Historial
Doacção de Ana Cristina Guerra em 2001.

Exposições
Lisboa, 2001, s.n.º, cor; Lisboa, 2007; Lisboa, 2010; Lisboa, 2012.

Bibliografia
LAPA, 2001, s.p., cor; JORGE, 2002, 120.
A impossibilidade de abordagem da pintura como género tradicionalmente considerado, leva Pires Vieira à sua conversão objetual dentro de parâmetros próximos do support-surface. Seguindo a nova modalidade da estrutura pictórica do formato, baseado na forma, distancia-o do seu papel como ordenador das formas que acontecem na superfície. Esta é reduzida ao monocromatismo total e, despojada de qualquer tipo de inflexão, adquire a intensidade e o brilho dos novos materiais industriais. O suporte baseia-se na regularidade do retângulo que é, pela sua vez, matriz para o vazio que lhe impõe. Carácter modular, monocromatismo e dimensão objetual são as vias de problematizacção da própria pintura neste projeto de redução.

Maria Jesús Ávila