Superfície 4
, 1969-2000
Pires Vieira
Esmalte celuloso sobre madeira
114 × 90 cm
114 × 90 cm
assinado e datado
Inv. 2561
Historial
Doacção de Ana Cristina Guerra em 2001.
Exposições
Lisboa, 2001, s.n.º; Lisboa, 2002; Lisboa, 2007, Lisboa, 2014, p. 60.
Bibliografia
LAPA, 2001, s.p.; JORGE, 2002, 120; GINGA, 2014, p. 60 cor.
Doacção de Ana Cristina Guerra em 2001.
Exposições
Lisboa, 2001, s.n.º; Lisboa, 2002; Lisboa, 2007, Lisboa, 2014, p. 60.
Bibliografia
LAPA, 2001, s.p.; JORGE, 2002, 120; GINGA, 2014, p. 60 cor.
A impossibilidade de abordagem da pintura como género tradicionalmente considerado, leva Pires Vieira à sua conversão objetual dentro de parâmetros próximos do support-surface. Seguindo a nova modalidade da estrutura pictórica do formato, baseado na forma, distancia-o do seu papel como ordenador das formas que acontecem na superfície. Esta é reduzida ao monocromatismo total e, despojada de qualquer tipo de inflexão, adquire a intensidade e o brilho dos novos materiais industriais. O suporte baseia-se na regularidade do retângulo que é, pela sua vez, matriz para o vazio que lhe impõe. Carácter modular, monocromatismo e dimensão objetual são as vias de problematizacção da própria pintura neste projeto de redução.
Maria Jesús Ávila
Maria Jesús Ávila