Sem título
, 1974
Pires Vieira
Pintura acrílica, estopa de linho e corda
335 × 180 × 210 cm
335 × 180 × 210 cm
Inv. 2562
Historial
Doacção do artista em 2000.
Exposições
Lisboa, 1975; Lisboa, 1975, s.n.º, p.b.; Paris, 1976, s.n.º, p.b.; Lisboa, 2001, s.n.º; Castelo Branco, 2003, 101, cor; Lisboa, 2004; Lisboa, 2008, Lisboa, 2009, 140, cor; Lisboa, 2012; Lisboa, 2014, p. 57.
Bibliografia
Pires Vieira, Varela, 1975, s.p., p.b.; ÁLVARO, 1976, s.p., p.b.; LAPA, 2001, s.p.; ÁVILA, 2003, 101, cor, SILVA (et. al.), 2009, 140, cor; GINGA, 2014, p. 57 cor.
Doacção do artista em 2000.
Exposições
Lisboa, 1975; Lisboa, 1975, s.n.º, p.b.; Paris, 1976, s.n.º, p.b.; Lisboa, 2001, s.n.º; Castelo Branco, 2003, 101, cor; Lisboa, 2004; Lisboa, 2008, Lisboa, 2009, 140, cor; Lisboa, 2012; Lisboa, 2014, p. 57.
Bibliografia
Pires Vieira, Varela, 1975, s.p., p.b.; ÁLVARO, 1976, s.p., p.b.; LAPA, 2001, s.p.; ÁVILA, 2003, 101, cor, SILVA (et. al.), 2009, 140, cor; GINGA, 2014, p. 57 cor.
Prosseguindo o trabalho de desconstrução do género pintura iniciado na década anterior, Pires Vieira confere à superfície da tela um carácter objetual que se corporiza no espaço interagindo com ele. A natureza modular, como objecto e assunto do trabalho plástico - única via comprometida de transformacção da arte, dos seus modos de produção e consumo por evitar a sua posterior conversão num academismo – afirma-se na forma retangular escalonada que compartimenta e regulariza a tela. Por sua vez, a tela, suporte da pintura, é agora pano que sofre a perda dos seus motivos que se deslizam e estendem pelo chão. Uma dupla interacção com o espaço circundante é propiciada: a das formas modulares com as zonas de passagens e a dos vazios que estas mesmas formas deixaram no pano, que permitem a relação com planos espaciais posteriores. Relações que colocam ao espectador num novo papel ativo de construtor da desconstrução realizada pelo artista.
Maria Jesus Ávila
Maria Jesus Ávila