Jorge de Oliveira
Leiria , 1924 – Caxias , 2012
É em 1941 que Jorge de Oliveira recebe as suas primeiras lições artísticas, com o aguarelista João Jorge Maltieira. Ingressa na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa em 1943 e em 1944 exibe o seu trabalho, pela primeira vez, na IX Exposição de Arte Moderna.
Instala-se no Porto em 1945, passando a frequentar a Escola Superior de Belas-Artes daquela cidade. Nesse ano participa na exposição Actividades Artísticas dos Novos (Leiria), e em 1946 integra a Exposição dos Independentes (Porto) e a Exposição Geral de Artes Plásticas (Lisboa). Retorna temporariamente a Leiria, onde mantém a exploração individual dos seus estudos de pintura, e em 1947 fixa-se em Lisboa. Nos anos seguintes participa em diversos certames artísticos, destacando-se a sua primeira exposição individual, na Sociedade Nacional de Belas-Artes (1948) e a participação, em 1951, no Salão Primavera e na I Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo. A primeira fase do seu trabalho, na década de 1940, é influenciada pelo Neo-Realismo, nomeadamente nas temáticas relacionadas com actividade operária, tratadas através de um formalismo geometrizante que indicia o gosto pela abstracção que desenvolverá mais tarde. Simultaneamente, há um tratamento gestual e um automatismo na sua pintura que reflectem uma inspiração surrealista na busca da representação do inconsciente.
Nas décadas de 1960 e 1970, Oliveira dedica-se à exploração de uma vertente mais abstracta na sua pintura, sobretudo através dos jogos de cor e de luz, ora tratados com subtileza, ora em contrastes intensos. Este período coincidiu com o seu progressivo afastamento da cena artística portuguesa, à qual regressou após o renovado interesse da crítica pelo seu trabalho, sobretudo desde o início da década de 2000.
Joana Baião
Instala-se no Porto em 1945, passando a frequentar a Escola Superior de Belas-Artes daquela cidade. Nesse ano participa na exposição Actividades Artísticas dos Novos (Leiria), e em 1946 integra a Exposição dos Independentes (Porto) e a Exposição Geral de Artes Plásticas (Lisboa). Retorna temporariamente a Leiria, onde mantém a exploração individual dos seus estudos de pintura, e em 1947 fixa-se em Lisboa. Nos anos seguintes participa em diversos certames artísticos, destacando-se a sua primeira exposição individual, na Sociedade Nacional de Belas-Artes (1948) e a participação, em 1951, no Salão Primavera e na I Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo. A primeira fase do seu trabalho, na década de 1940, é influenciada pelo Neo-Realismo, nomeadamente nas temáticas relacionadas com actividade operária, tratadas através de um formalismo geometrizante que indicia o gosto pela abstracção que desenvolverá mais tarde. Simultaneamente, há um tratamento gestual e um automatismo na sua pintura que reflectem uma inspiração surrealista na busca da representação do inconsciente.
Nas décadas de 1960 e 1970, Oliveira dedica-se à exploração de uma vertente mais abstracta na sua pintura, sobretudo através dos jogos de cor e de luz, ora tratados com subtileza, ora em contrastes intensos. Este período coincidiu com o seu progressivo afastamento da cena artística portuguesa, à qual regressou após o renovado interesse da crítica pelo seu trabalho, sobretudo desde o início da década de 2000.
Joana Baião