António Soares dos Reis
Vila Nova de Gaia , 1847 – Vila Nova de Gaia , 1889
Inicia os estudos na Academia de Belas-Artes do Porto. Entre 1867 e 1870 permanece em Paris como pensionista, recebendo lições de Jouffroy, Yvon e Taine. Em Paris recebe vários prémios pelos seus trabalhos. Após breve estada em Portugal, em 1871 parte para Roma, etapa decisiva na sua formação. É em Roma que inicia a execução de O desterrado (1872), obra de inspiração clássica, ensaio de transição para o naturalismo, premiada na Exposição Geral de Belas-Artes de Madrid de 1881.
Regressado ao Porto em 1873 para se dedicar à carreira artística, colabora em publicações e preside ao Centro Artístico Portuense. A partir de 1881 lecciona Escultura na Escola de Belas-Artes do Porto, embora discorde da orgânica do ensino.
Soares dos Reis é admirado pelos seus contemporâneos, recebe encomendas, participa em concursos e exposições, concebe monumentos públicos. A doença e insatisfação levam-no ao suicídio, em 1889, no seu atelier, deixando escrito na parede: “Sou cristão, porém nestas condições a vida para mim é insuportável. Peço perdão a quem ofendi injustamente, mas não perdoo a quem me fez mal”.
Joana Baião
Regressado ao Porto em 1873 para se dedicar à carreira artística, colabora em publicações e preside ao Centro Artístico Portuense. A partir de 1881 lecciona Escultura na Escola de Belas-Artes do Porto, embora discorde da orgânica do ensino.
Soares dos Reis é admirado pelos seus contemporâneos, recebe encomendas, participa em concursos e exposições, concebe monumentos públicos. A doença e insatisfação levam-no ao suicídio, em 1889, no seu atelier, deixando escrito na parede: “Sou cristão, porém nestas condições a vida para mim é insuportável. Peço perdão a quem ofendi injustamente, mas não perdoo a quem me fez mal”.
Joana Baião