A História
, 1877
António Soares dos Reis
Bronze
137 × 42 × 42 cm
137 × 42 × 42 cm
assinado e datado
Inv. 1731
Historial
Fundição em bronze executada por verba do Estado, em 1957.
Bibliografia
RODRIGUES, 1887, 23; VASCONCELOS, 1905, 6 – 7; A obra de Soares dos Reis, 1940, XIII, p.b.; Soares dos Reis: Estudo documentado, 1945, 94; MACEDO, 1947, 7, p.b.; PAMPLONA, 1954, vol. IV.
Fundição em bronze executada por verba do Estado, em 1957.
Bibliografia
RODRIGUES, 1887, 23; VASCONCELOS, 1905, 6 – 7; A obra de Soares dos Reis, 1940, XIII, p.b.; Soares dos Reis: Estudo documentado, 1945, 94; MACEDO, 1947, 7, p.b.; PAMPLONA, 1954, vol. IV.
Segundo informação do próprio artista estas alegorias bem como mais outras duas, A História e O Trabalho, foram realizadas em gesso para que os canteiros as executassem em pedra.
O panejamento convergindo para zonas que definem a identidade da alegoria, bem como por sobre a presença não ofuscada de um corpo bem estruturado, revelam os cânones neo-clássicos em que se fundou a aprendizagem de Soares dos Reis. Curiosa será a recorrência a essa memória já depois de realizado O desterrado. Todavia uma observação mais atenta descobrirá nestas figuras uma nostalgia, sublinhada pelo abandono da cabeça, que se afasta do setecentismo mais evidente, e inscreve um dos signos mais recorrentes do artista.
Pedro Lapa
O panejamento convergindo para zonas que definem a identidade da alegoria, bem como por sobre a presença não ofuscada de um corpo bem estruturado, revelam os cânones neo-clássicos em que se fundou a aprendizagem de Soares dos Reis. Curiosa será a recorrência a essa memória já depois de realizado O desterrado. Todavia uma observação mais atenta descobrirá nestas figuras uma nostalgia, sublinhada pelo abandono da cabeça, que se afasta do setecentismo mais evidente, e inscreve um dos signos mais recorrentes do artista.
Pedro Lapa