Piso 1 e 2

entrada: Condições Gerais

Falemos de casas

Quando a arte fala arquitectura [construir, desconstruir, habitar]

2010-10-16
2010-11-21
Curadoria: Delfim Sardo

Se o século XIX foi tomado pela questão da imagem, motivando intensas mudanças na nossa relação com o universo visual – com a invenção da fotografia e da imagem em movimento --, no século XX as questões do espaço invadiram as artes visuais. Por vários processos os artistas encontraram formas de tematizar o espaço vivencial, a sua representação, o lugar, a cidade e o habitar. Em vários momentos, num mundo sucessivamente destruído por conflitos globais, a arte reflectiu a necessidade de pensar o sentido da habitação, da construção afectiva do espaço, do casulo e das condições mínimas de sobrevivência. Por muitas formas a arte parece falar arquitectura, construindo campos quase sem nome, na intersecção da escultura, do filme, da arquitectura e do design. 

Seja de uma perspectiva macro ou pelo contrário, de um ponto de vista íntimo e subjectivo, a arquitectura surge como a fala destas obras. Neste contexto, a tipologia da casa, o paradigma da construção e da edificação, a detecção da estranheza arquitectónica e a produção de formas de uma cinemática do espaço continuaram a definir o contexto criativo de muitos artistas na transição do século. Por outro lado a abertura cultural e geográfica da arte contemporânea trouxeram para o interior das questões artísticas múltiplas tipologias de vivencia do espaço, bem como um fascínio pela periferia da paisagem e a reabilitação de contextos vivenciais do espaço que se situavam no campo da antropologia, da sociologia ou que não possuíam paradigmas estéticos. A exposição Quando a arte fala arquitectura: [construir/desconstruir/habitar] parte desta complexidade para efectuar um mapeamento da sua complexidade na arte dos nossos dias. Ângela Ferreira, José Pedro Croft, Carlos Nogueira e Fernanda Fragateiro apresentam projectos concebidos especificamente para esta exposição.


Artistas:

Ângela Ferreira; Bruce Nauman; Carlos Bunga; Carlos Garaicoa; Carlos Nogueira; Catherine Opie; Cildo Meireles; Damian Ortega; Dan Graham; Ed Ruscha ; Elmgreen & Dragset; Fernando Brito; Fernanda Fragateiro; Gabriel Orozco; Gordon Matta-Clark; Hans Haacke; Jimmie Durham; John Bock; Jonas Dahlberg; Jorge Macchi; José Bechara; José Pedro Croft; Juan Araújo; Julião Sarmento; Julian Rosenfeld; Luísa Lambri; Marcelo Cidade; Marcius Galan; Marepe; Mark Dion; Mateo Lopez; Miguel Ângelo Rocha; Miguel Arruda; Miroslav Balka; Nuno Sousa Vieira; Olafur Eliasson; Rita McBride; Rivane Neuenschwander; Robert Gober; Rodney Graham; Stan Douglas; Thomas Scheibitz; Thomas Schutte; Thomas Struth; Tom Sachs; Vangelis Vlahos; Wallid Raad/Atlas Group.

+ Info

Em Exibição

The c(AI)rcles’s Pentagon

By Gencork | Sofalca

2025-05-28
2025-06-26
Curadoria: Portugal Faz Bem
A instalação de design/arte The c(AI)rcle’s Pentagon, que explora a ligação entre inteligência artificial, design (re)generativo, arte e sustentabilidade
Exposição individual

Caminhos

Coleção Millennium bcp

2025-05-16
2025-08-24
Curadoria: Emília Ferreira, Regina Branco e Joana d’Oliva Monteiro
Esta exposição coletiva aborda, a partir do tema da paisagem, o desejo da viagem ou a necessidade íntima de criar caminhos próprios
Exposição temporária

O FARDO DO HOMEM BRANCO

João Fonte Santa

2025-04-10
2025-07-03
Curadoria: Lúcia Saldanha e Rui Afonso Santos
O Artista recorre a uma linguagem figurativa que se vale dos paradigmas oitocentistas do Naturalismo - quer da pintura como da ilustração coevas, visualmente familiares e instituídos.
Exposição individual

ALDEBARAN CAÍDA POR TERRA

2025-03-13
2025-06-22
Aldebaran Caída por Terra é uma série de pinturas moldadas, com formas irregulares e orgânicas, onde o volume e incidência da luz se insinuam na forma de ver os (quase todos) rostos, pintados a pastel de óleo.
Exposição individual

Impressões Digitais. Coleção MNAC

2024-12-12
2026-12-30
Curadoria: Ana Guimarães, Emília Ferreira, Maria de Aires Silveira e Tiago Beirão Veiga
Constituída por obras fundadoras da historiografia da arte portuguesa contemporânea, de 1850 à atualidade, a coleção do MNAC guarda vários tesouros nacionais.
Exposição Permanente

Desde 1911

2022-05-26
2026-05-26
Uma intervenção que celebra os 110 anos do MNAC.
114 anos