Marta Wengorovius, Objectos de Errância Uso do Olho 4 (mise à nu par le soleil) 2006/08
Marta Wengorovius, Objectos de Errância Uso do Olho 4 (mise à nu par le soleil) 2006/08

MNAC

entrada: Condições Gerais

Objectos de errância

Marta Wengorovius

2011-05-05
2011-06-19

Desde 2005, Marta Wengorovius (Lisboa, 1963) tem vindo a desenvolver uma série de obras que intitulou Objectos de errância, e que apresentou, pela primeira vez, em 2009, no Centre Culturel Calouste Gulbenkian, em Paris. Estes objectos estão ligados ao seu uso, ao movimento e observação que propõem e que acontece num tempo e num espaço específicos. Nasceram do desejo não de representar o mundo mas de apresentá-lo. São motores de uma experiência activa que exige a insubstituível vivência pessoal que transforma o espectador em actor-experimentador, em testemunha.

A obra é para usar, e nesse movimento de uso, ao ver-sentir com o seu corpo, cada um toma o seu lugar: olhando o mundo olha-se a si mesmo. Nessa atitude de atenção, qualquer coisa se desloca dentro de si: é também, uma errância interior o sentido de errância nestas obras. Este movimento, que os filmes-documentários de Giovani Cioni relativos aos Objectos de Errância deixam evidente, fica também indicado na obra Passeio #3 (2002), onde fotografias de interiores e exteriores, de pessoas e de objectos, na sua diversidade são ligadas por um traço que as atravessa e une.

Em muitas destas obras-acções, e no seu carácter a um tempo individual e comunitário, encontramos a experiência do ritual e da festa: uma partilha do tempo e do espaço, criadores de comunidade. E, por outro lado, uma reflexão sobre o lugar da obra de arte: numa desejada experiência de charneira, uma fronteira que se nega e atravessa, entre a rua e o museu, o quotidiano e a instituição legitimadora.

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