Letícia Larin, O Guarani (direita e esquerda), 2018, still vídeo
Letícia Larin, O Guarani (direita e esquerda), 2018, still vídeo

Sala SONAE

entrada: Condições Gerais

Loops Lisboa. 4ª edição

2018-11-30
2019-03-02
João Bento venceu esta edição do Loops Lisboa com a obra “Aquela velha questão do som e da imagem”


O Loops.Lisboa, apresentado pelo Festival Temps D’Images Lisboa 2018 e o Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado (MNAC), apresenta na sua quarta edição um conjunto de três obras seleccionadas entre 197 candidaturas, que marcadamente possuem o “manual”, o “mecânico”, o “artesanal”, o “simples” ou mesmo o “sujo” enquanto elos de ligação imagética.
"Aquela velha questão do som e da imagem", de João Bento, brinca com o sync audiovisual, sobrepondo camadas de informação visual diante de um plano fixo, para criar um loop janela de beleza particular, e directamente associado à lógica do pré-cinema.
“Período Azul”, de Mané, delicia-nos com uma combinação entre o papel, a cor azul e algumas obras icónicas da Arte dos séculos XX e XXI para estabelecer um loop conceptual que ultrapassa a imagem per se, construindo um ciclo de interrelação e permanência.
E “O Guarani (direita e esquerda)”, de Letícia Larín, empurra-nos para um loop formal e semiótico desconcertante, ao retratar o catastrófico momento social e político do Brasil através de camadas de significado sonoros, pictóricos e de simbologia cultural brasileira que se amontoam umas sobre as outras e impedem a indiferença.
O mais fascinante do encontro deste conjunto de obras, entretanto, reside na sua capacidade de ultrapassar a dimensão "analógica" representada por canetas, papéis, tintas, manivelas, fotografias e instrumentos musicais. O que as une, sobretudo, são conceitos mais alargados e atemporais como o desejo pela materialidade, a inteligência do contexto e a busca pelo bom senso diante de um caótico zeitgeist.
Os três trabalhos seleccionados afirmam, de forma muito vincada, a essência filosófica por trás do loop: todas as coisas pertencem a ciclos - sejam eles de beleza, fruição, tributo, crise ou ignorância. Life is a loop. E a Arte possui o dom essencial de demonstrar isso.

Júri de Pré-selecção: Irit Batsry (presidente), Alisson Ávila e António Câmara Manuel
Júri de Premiação: Emília Tavares (presidente), Isabel Nogueira e Sandra Lischi

Parcerias

Em Exibição

The c(AI)rcles’s Pentagon

By Gencork | Sofalca

2025-05-28
2025-06-26
Curadoria: Portugal Faz Bem
A instalação de design/arte The c(AI)rcle’s Pentagon, que explora a ligação entre inteligência artificial, design (re)generativo, arte e sustentabilidade
Exposição individual

Caminhos

Coleção Millennium bcp

2025-05-16
2025-08-24
Curadoria: Emília Ferreira, Regina Branco e Joana d’Oliva Monteiro
Esta exposição coletiva aborda, a partir do tema da paisagem, o desejo da viagem ou a necessidade íntima de criar caminhos próprios
Exposição temporária

O FARDO DO HOMEM BRANCO

João Fonte Santa

2025-04-10
2025-07-03
Curadoria: Lúcia Saldanha e Rui Afonso Santos
O Artista recorre a uma linguagem figurativa que se vale dos paradigmas oitocentistas do Naturalismo - quer da pintura como da ilustração coevas, visualmente familiares e instituídos.
Exposição individual

ALDEBARAN CAÍDA POR TERRA

2025-03-13
2025-06-22
Aldebaran Caída por Terra é uma série de pinturas moldadas, com formas irregulares e orgânicas, onde o volume e incidência da luz se insinuam na forma de ver os (quase todos) rostos, pintados a pastel de óleo.
Exposição individual

Impressões Digitais. Coleção MNAC

2024-12-12
2026-12-30
Curadoria: Ana Guimarães, Emília Ferreira, Maria de Aires Silveira e Tiago Beirão Veiga
Constituída por obras fundadoras da historiografia da arte portuguesa contemporânea, de 1850 à atualidade, a coleção do MNAC guarda vários tesouros nacionais.
Exposição Permanente

Desde 1911

2022-05-26
2026-05-26
Uma intervenção que celebra os 110 anos do MNAC.
114 anos