Sem título
, 1948
Jorge Vieira
Terracota
17 × 18 × 10 cm
17 × 18 × 10 cm
Inv. 2341
Historial
Doação do autor em 1995.
Exposições
Lisboa, 1949, s.p.; Lisboa, 1995, 53, cor; Badajoz, 2001, 125, cor; Lisboa, 2001, 125, cor; Vila Nova de Famalicão, 2001, 125, cor; Madrid, 2002, 125, cor; Lisboa, 2002; Lisboa, 2004; Lisboa, 2006; Lisboa, 2009.
Bibliografia
Jorge Vieira, 1949, s.p.; lapa, 1995,53, cor; Surrealismo em Portugal 1934-1952, 2001, 123, 125, cor; OLIVEIRA, 2007, 29, cor.
Doação do autor em 1995.
Exposições
Lisboa, 1949, s.p.; Lisboa, 1995, 53, cor; Badajoz, 2001, 125, cor; Lisboa, 2001, 125, cor; Vila Nova de Famalicão, 2001, 125, cor; Madrid, 2002, 125, cor; Lisboa, 2002; Lisboa, 2004; Lisboa, 2006; Lisboa, 2009.
Bibliografia
Jorge Vieira, 1949, s.p.; lapa, 1995,53, cor; Surrealismo em Portugal 1934-1952, 2001, 123, 125, cor; OLIVEIRA, 2007, 29, cor.
Neste conjuto de esculturas abstractas, das primeiras realizadas em Portugal, cerca de 1948, também parte delas expostas na primeira exposição individual de Jorge Vieira na SNBA, a consciência das formas é dúctil, valorizando as possibilidades do barro e sugerindo a sua relação com a pressão da mão. São formas de ascendência biomórfica com sentido orgânico, genericamente arredondadas, com superfícies muito lisas, admitindo algumas terminações pontiagudas. Uma dimensão carnal de punho erotizado não está ausente. Recusam a tradicional ocupação unidimensional do espaço para, através da sua sinuosidade, estabelecerem relações entre o cheio e o vazio que reconfiguram o espaço, tornando-o participativo na própria escultura.
Pedro Lapa
Pedro Lapa