Entrada Livre

HETERO Q.B.

Colectiva Internacional de Vídeo

2013-04-09
2013-06-30
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Biografias

ANA BEZELGA (1979)

Nasceu em Lisboa, Portugal. Desde 2004 tem vindo a desenvolver um corpo de trabalho que combina escultura, vídeo, instalação e fotografia. Obteve o grau de Mestre em Artes Visuais na Academia de Arte de Malmö, Suécia, tendo sido bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian e encontra-se actualmente a concluir o doutoramento em Artes Visuais na Universidade de Évora com uma bolsa de investigação da FCT.  O seu trabalho foi exposto em vários países, destacando-se as seguintes exposições: The Art of Critical Thinking and Transmuting Experience (Kunstraum Innsbruck, 2004), Impromptu (Skånes Konstförening, Malmö, 2009), The Story Framer (Wip: sthlm, Estocolmo, 2010), Kopia och Original (Museu de Arte de Malmö, 2010) Lunds Konsthall Presentation (Lund, 2011), A Casa do Firmino (Temporary Art Center, Eindhoven, 2011; Rotunda Gallery, Dubai, 2011 e Centro Nacional de las Artes, México, 2012). Em 2009, Bezelga ganhou o prémio de arte da Fundação Edstrandska e em 2010 o prémio anual da Fundação Aase & Richard Björklund.

ANA PÉREZ-QUIROGA (1960)

Nasceu em Coimbra, Portugal. Vive e trabalha entre Lisboa e Shangai. É licenciada em Escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, tendo efectuado outros cursos: Curso Avançado de Artes Visuais do Ar.Co, Lisboa e o Mestrado em Artes Visuais e Intermédia na Universidade de Évora. Actulamente frquenta o 3º ano do Doutoramento em Artes na Universidade de Coimbra, como bolseira da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Trabalha essencialmente com instalação e fotografia e os temas do seu trabalho vão desde a crítica institucional a um universo mais pessoal e íntimo de referências. Tem exposto regularmente desde 1999 em significativas exposições colectivas e individuais com especial destaque, respectivamente, para: Comer o no Comer, (Salamanca Art Centre, Spain, 2002), Made in Shanghai (MoCA -Museum of Contemporary Art,  Shanghai ,2008), Arte Portuguesa do Século XX: 1960 - 2010 (MNAC- Museu do Chiado, Lisboa, 2012) e O assalto ao Castelo em 3 actos (Paço dos Duques de Guimarães, Guimarães, 2012). (www.anaperezquiroga.com)

ANA PISSARRA (1969)

Vive em Lisboa. Estudou pintura no Ar.Co, Lisboa, vídeo na New York Film Academy, em Nova Iorque, e frequentou o curso avançado de artes plásticas da Maumaus, Lisboa. Cria trabalho em diversos media incluindo vídeo, som, performance e instalação desde 2009. O seu trabalho aborda narrativas e filosofias idiossincráticas muitas vezes relacionadas com o contexto
de apresentação dos trabalhos. Trabalha regularmente como editora e realizadora para a televisão e documentários.

CARLA CRUZ (1977)

Actualmente faz a sua pesquisa de doutoramento em Arte Prática na Goldsmiths, University of London enquanto bolseira da Fundação para a Ciência e a Tecnologia. O seu projecto de investigação: Democracia, a intervenção não-artística anda à volta das práticas artísticas e dos encontros democráticos que estas possam despoletar. Carla é membro de vários colectivos de arte internacionais e iniciadora de All My Independent Women projecto de exposições feministas e blogue sobre arte e género. (www.carlacruz.net)

CATARINA SARAIVA (1973)

Nasceu e vive e trabalha em Lisboa. Formou-se em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Das exposições individuais que realizou destacam-se: Espelho «meu» (Módulo - Centro Difusor de Arte, Lisboa, 2010), Hemostase (CAPC- Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, 2008). Participou em diversas exposições colectivas, nomeadamente: Yellow once again Festival Berlinda, Berlim, 2012); I would prefer not to (Plataforma Revólver, Lisboa, 2012), Mono- A propósito do Grupo Cores (CAPC- Círculo Artes Plásticas de Coimbra, 2010), Amália, Coração Indepedente (Museu Colecção Berardo, Lisboa, 2009) e Portugal Today- Nine Solitarie Positions (MAM - Mario Mauroner Contemporary Art, Viena Áustria, 2006) (www.catarinasaraiva.com)

CÉLIA DOMINGUES (1978)

Nasceu em Évora, Portugal. Estudou no Curso Avançado na Escola Maumaus, Lisboa e Escultura na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Em Londres, realizou o mestrado em Artes Visuais no Chelsea College of Art & Design, como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian. Tem participado em várias exposições das quais se destacam as individuais: (2004) Ama de Casa, (Casa Velázquez em Madrid, 2004) (2006) AC#10 (Artecontempo em Lisboa, 2006) The Tea of Hospitality (Galeria Sete em Coimbra, 2008). As exposições colectivas: Inéditos (Casa Encendida em Madrid, 2005), Momentos de vídeo-arte português (Photoespaña, Centro Cultural Conde Duque em Madrid, 2006), Club de Femmes_The Lives of Girls and Women (Renoir Cinema, Londres, 2007, Stigmata, (Sala do Veado, Lisboa, 2007), Café Portugal no (Fórum Eugénio de Almeida, em Évora, 2008), Opções & Futuros (Museu da Cidade, Lisboa, 2009), Water Closet ( LXFactory, Lisboa, 2010).

CRISTINA REGADAS (1977)

Vive e trabalha no Porto, Portugal. Para além da actividade de artista plástica, é curadora assistente no programa ARTES da Fundação Manuel António da Mota. É licenciada em Escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e em Fotografia na École Supérieure “Le 75”, Bruxelas, Bélgica.Das exposições individuais destacam-se Rise and Shine (Galeria MCO , Porto, 2007) e Piéce Unique (Galeria Plumba, Porto, 2005). Participou em diversas exposições colectivas em Portugal e Espanha desde 1999. Em 2006/7 foi fotógrafa colaboradora dos YPU. e 2009 a 2011 foi co-programadora da “Fundação”, espaço de programação independente na cidade do Porto.

ELISABETTA DI SOPRA (1969)

Nasceu em Pordenone, Itália. Vive e trabalha em Veneza. Tem o Mestrado em Pintura pela Academia de Belas Arte de Veneza. Os seus vídeos e instalações interrogam frequentemente as dinâmicas e as tensões ocultas na vida quotidiana. A maioria dos seus vídeos aborda a temática do corpo da mulher e a maternidade tem um papel crucial.

HONG YANE WANG

Nasceu em Beijing, China. Vive e trabalha em Londres desde 2009. Tem o Mestrado de Artes pelo Goldsmiths College, Londres. Tem uma experiência artística diversificada no teatro, filme e artes na China e na Grã – Bretanha. Em 2007, trabalhou em  Red Cliff, um filme épico realizado por John Woo, onde a ideia do seu trabalho Seating Code foi elaborada. Mais recentemente tem trabalhado como um importante membro na produção teatral de Wild Swans, pelo Young Vic Theatre, e frequenta o programa de Residências International Playwright no Royal Court Theatre.

ITZIAR OKARIZ (1965)

Nasceu em Donostia, País Basco, Espanha. Actualmente vive entre Nova Iorque e Bilbau. O seu trabalho mais recente tem sido desenvolvido em torno de performances efectuadas no espaço público e privado, de forma a questionar as regras sociais do nosso comportamento. No seu trabalho utiliza habitualmente fotografias, instalações vídeo e performance, tendo como ponto de partida uma perspectiva feminista.Tem exposto regularmente individual e colectivamente, destacando-se,respectivamente: Performance. Secció Irregular (Mercat de les Flors. Barcelona, 2013), Irrintzi , repeticion (La casa Galeria, México, 2011), Curating the campus: To pee in public and private spaces” (Singel International Kunstcentrum, Antwerp, Belgium, 2007); e as colectivas: re.act.feminism #2 (Fundación Tapies, Barcelona, 2013), Genealogías Feministas en el Arte Español, 1960-2010, (MUSAC, León, 2012), The Dead, Absent, and Ficticious, LTTR programa vídeo comissariado por Yerba Buena Center (Arts San Francisco, CA, 2008), Chacun a son gout (Guggenheim Bilbao Museum, 2007) e If I can’t dance, I don’t want a be part of revolution festival (Utrecht Hollanda, 2007).

JOANA BASTOS (1979)

Nasceu em Lisboa, Portugal. É Mestre e pós-graduada em Artes Plásticas pelo Chelsea College of Art and Design, Londres, 2008. Licenciou-se em Artes Plásticas – Pintura na Faculdade de Belas Artes de Lisboa em 2004. O seu trabalho utiliza primordialmente a performance e as acções em espaços públicos, questionando o papel do artista, sob um ponto de vista social e económico, assim como das instituições. Das suas exposições individuais e colectivas mais recentes destaca-se, respectivamente: To whom it may concern (Vera Cortês Agência de Arte, Lisboa PT, 2010), A$T, (Project Room, CAV Centro de Artes Visuais, Coimbra PT, 2010), No money, no honey, (Threshold Artspace, Perth, Escócia UK, 2010) e Ask me (Kunsthalle Lissabon, Lisboa PT, 2009); e as colectivas: Our Work Is Never Over (Photoespana, Matadero, Madrid ES 2012), Verbo (Galeria Vermelho, São Paulo BR, 2010), A Filosofia do Dinheiro (Museu da Cidade, Lisboa PT, 2010), POVO (Museu da Electricidade, Lisboa PT, 2010),  Opções e Futuros #5 (Fundação PLMJ, Lisboa PT, 2010), Impossible Exchange (Frieze Projects, Frieze Art Fair, Londres UK, 2009).

LILIBETH CUENCA RASMUSSEN (1970)

Nasceu em Manila, Filipinas. Actualmente vive e trabalha em Copenhaga, Dinamarca. Fez os seus estudos artísticos entre 1996 e 2002 na Royal Danish Academy of Fine Arts, em Copenhaga. O seu trabalho centra-se fundamentalmente no vídeo e performance. Partindo da sua dupla origem dinamarquesa e filipina, a artista capta, adapta e universaliza as suas narrativas numa aproximação simultaneamente crítica e humorística, sobre temas com a identidade, cultura, religião, género e relações sociais. Na produção das suas obras utiliza textos escritos e canções, assim como intrincados elementos visuais que incluem cenários e figurinos. Nas suas reencenações explora a sua herança artística e histórica e questiona o papel da mulher na história da arte na sua identidade artística. (www.lilibethcuenca.com)

MAIMUNA ADAM (1984)

Nasceu em Maputo, Moçambique. Completou a Licenciatura em Belas Artes na Universidade de Pretoria em 2008. O seu trabalho foca-se em narrativas pessoais e históricas relacionadas com o evento e acto de viajar. Materiais como o café, a tinta-da-china, papel de fibra de bananeira, carvão, acrílico, tela e livros são usados para explorar noções de identidade e memória em relação às histórias e origens mistas. A artista faz referência a narrativas fictícias e reais questionando o papel de imagens e objectos em relação à memória e o acto de re-lembrar eventos que se relacionam de maneira individual e universal. As suas mais recentes exposições colectivas incluem: VI Bienal de Arte e Cultura de São Tomé e Príncipe (2011), MUVART Bienal'12 e Viver neste mundo (2013).

MARE TRALLLA (1967)

Nasceu na Estónia. É uma artista que utiliza as artes plásticas e as tipologias multimédia. Na Estónia é reconhecida pela sua ligação ao movimento feminista, como artista, curadora mas também como activista. Foi a co-organizadora do primeiro projecto artístico feminista na Estónia, o Est.Fem in 1995. O seu trabalho utiliza frequentemente a ironia para colocar em questão o papel da mulher na sociedade e o modo como o mundo e a cultura ocidental observa e identifica as mulheres da Europa de Leste. Em 2011 participou na primeira exposição de arte queer na Estónia, Untold Stories.

MARIA KHEIRKHAH

Nasceu no norte do Irão. Actualmente vive e trabalha em Londres. Fez a sua primeira viagem para a Grã-Bretanha em 1979 onde efectuou a sua formação artística, o Mestrado em Escultura na University of Central England em 1997. Em 1998 voltou ao Irão, leccionando nas duas mais importantes universidades em Teerão, Alzahra University e a Academy of Arts. Regressou à Grã-Bretanha em 1990 e desde então tem exposto e desenvolvido um intenso trabalho artístico no Reino Unido e internacionalmente. Além de artista é também curadora e conferencista, e no seu trabalho utiliza a instalação e a performance para investigar sistemas de conhecimento, poder e cultura. Ao longo do seu percurso artístico tem explorado questões do chamado “Médio Oriente”, as identidades femininas e a dissonância cultural. Tem exposto de forma regular em mostras individuais e colectivas.

MARIA LUSITANO (1971)

Maria Lusitano nasceu em Lisboa. Actualmente vive entre Londres e Malmö. Após ter concluído o curso de Medicina em 1997, ingressou pela vertente artística, tendo estudado no Ar. Co e na escola MauMaus em Lisboa. Em 2009 concluiu o Master of Fine Arts na Art Academy em Malmö, Suécia. Na sua obra utiliza preferencialmente o vídeo como forma de ensaio sociológico sobre questões como as migrações, o colonialismo ou as utopias, trabalhando a partir de factos históricos, aspetos biográficos e ficcionais. Tem exposto regularmente em Portugal e no estrangeiro, com destaque para as suas participações na Manifesta 5, San Sebastian (2004), Photo España, Madrid, (2006) e na 29ª Bienal de São Paulo (2010).

MÓNICA DE MIRANDA

Vive entre Lisboa e Londres. É artista, educadora, produtora e investigadora. Tem o Mestrado em Arte e Educação pelo Institute of Education, Londres e a pós- graduação em Arte Terapêutica pela Central School of Speech and Drama. Actualmente está a desenvolver o doutoramento na Universidade de Middlesex, em Londres, com o apoio da Fundação para Ciência e Tecnologia. É uma das fundadoras do projecto artístico de residências da Rede da Triangle Network em Portugal. Expõe regular e internacionalmente desde 2004.Das suas exposições destaca-se: Once upon a Time (Carpe Diem-Arte e Pesquisa, Lisboa, 2013), An Ocean between us (Plataforma Revólver, 2012, Lisboa), Arquivos Secretos, (AFL, Lisboa, 2013), L'art de exporte (Musée Calais, Calais, 2011), Underconstruction (Museu da Cidade,Lisboa, 2011), This Location, (Mojo Galeria, Dubai, 2010), Verbal Eyes, (Tate, Trienal da Grã-Bretanha (Londres, 2009),  London Caravan (Iniva,Londres, 2008,  United Nations (Singapura Fringe Festival, Singapura, 2007), Sintonia (Arquivo, Rio de Janeiro, 2007).

NILBAR GüRES (1977)

Nasceu em Istambul, Turquia. Vive e trabalha em Nova Iorque, EUA. Tem o bacharelato em Pintura pela Faculdade de Belas Artes de Marmara, Universidade de Istambul e o Mestrado em Pintura e Grafismo da Academy of Fine Arts em Viena, Áustria. Tem exposto de forma regular internacionalmente, com destaque para as exposições colectivas na 6ª Bienal de Berlim, 2010, a 11ª Bienal de Istambul, 2009, e a exposição itinerante Tactics of Invisibility (Thyssen-Bornemisza Art Contemporary, Viena, 2010), (Tanas, Berlim, 2010-2011) e (Arter, Istambul, 2011). As suas mais significativas exposições individuais compreendem: Nilbar Güreş (Rampa, Istambul, 2011), Nilbar Güreş: Window Commission 2010 (Rivington Place, Londres, 2010), Unknown Sports; Indoor Exercises (Salzburger Kunstverein, Salzburg, 2009), Self-Defloration (Künstlerhaus Stuttgart, Estugarda, 2011).

NISRINE BOUKHARI (1980)

É uma artista que trabalha com multimédia e instalação, e vive em Damasco, Síria. Estudou Escultura na Universidade de Damasco e prepara o seu Mestrado em Desenho Social na Universidade de Viena. No seu trabalho utiliza conceitos de psicogeografia para explorar as nossas relações com  os espaços interiores e domésticos. Princípios de “terapia da cor e da luz” estão por vezes subjacentes às suas instalações. Com uma característica economia de meios, cria instalações sensoriais e participativas que envolvam a mente e o corpo. Tem participado em inúmeros programas de residência em Londres e Nova Iorque. Em 2008 participou no Triangle workshop em Shatana, Jordânia, e em 2009 na Bienal de Amsterdão e recebeu o prémio Asian Art Biennale of Bangladesh. O seu trabalho tem sido selecionado para exposições radicais como React Feminism e o Arab Short Film.

OREET ASHERY (1966)

Nasceu em Jerusalém, Israel. Actualmente vive e trabalha em Londres, e é uma artista visual reconhecida internacionalmente pelas suas interrogações acerca da arte, do indivíduo, da política e da representação, particularmente no contexto das minorias. A sua prática artística é vasta desde a performance, a imagem fixa e em movimento, objectos e escrita. Interessa-lhe a natureza dos eventos, as plataformas de situações e públicos, assim como a relação entre contextos, duração, locais e pessoas. Tem mostrado o seu trabalho de forma intensiva a nível internacional, incluindo bienais, museus, galerias, festivais, assim como em contextos alternativos de site-specific, incluindo quartos de curadores e celebrações religiosas só para homens. Tem também publicado e discutido o seu trabalho em inúmeras publicações de arte e culturais em várias línguas, e está representado em colecções privadas e públicas de todo o mundo. É também Honorary Research Fellow no Drama Department of Queen Mary University, Londres, e é conferencista np Art Department no Goldsmiths College.

PATRÍCIA GUERREIRO (1976)

Nasceu em Lisboa, onde vive e trabalha. É licenciada em Escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e tem o Curso Avançado da MauMaus, Lisboa. Tem participado em várias exposições individuais e colectivas, com um vasto leque de abordagens artísticas. Tem desenvolvido também actividade como criadora audiovisual e realizadora. Em 2006, colaborou com o colectivo Droid-ID como realizadora, produtora executiva, guionista, operadora de câmara, editora, cenógrafa, participando na criação de vídeos musicais para os artistas Mariza + BossAC, Nigga Poison, Lady V, Samp, Plastica, Cartell 70, Damani Van Dunen, Gomo, Terracota, Rodrigo Leão, Fausto Bordalo Dias, Miguel Ângelo, Madredeus, entre tantos outros.

paula roush & MARIA LUSITANO

Nasceram ambas em Portugal e actualmente vivem e trabalham em Londres. Colaboram desde 2009 e o seu trabalho foi exibido internacionalmente em colecções como as da National Art Library, a colecção de livros de artistas no Victoria & Albert Museum e The bookRoom, a colecção de livros de artista da University for the Creative Arts. Das exposições individuais destaca-se: Queer paper gardens (Museu da Electricidade, Lisboa, em Junho - Setembro 2013),Dreaming through –on & into the exotic, (198 Contemporary Arts and Learning London, April - May 2013) Classop (varied papers) (Zavod P.A.R.A.S.I.T.E. Gallery P74, Ljubljana, 2011) e Sput-e-nik the window (Porto, 2010).

PETER GOLDSMID

Realizador, argumentista e produtor é uma figura de destaque ligada ao cinema, com uma extensa carreira muito premiada que inclui géneros como o documentário e a ficção. Tem uma formação académica em Filosofia do Direito e Política o que tem contribuído para o seu interesse em temas como a moral, a justiça e assuntos sociais. Em 2010 produziu e co-realizou o premiado documentário Difficult Love, sobre a realidade das lésbicas negras na África do Sul, através do olhar e da vida da controversa fotógrafa activista Zanele Muholi.

PUSHPAMALA N. (1956)

Nasceu em Bangalore, Índia. Vive e trabalha em Bangalore e Delhi. É uma artista que utiliza o vídeo, a fotografia e a instalação, além de ser escritora, conferencista e curadora, sendo uma das figuras mais destacadas da arte contemporânea na Índia. Formou-me em Economia, Inglês e Psicologia, tendo depois estudado Escultura na M.S. University, Baroda, onde conclui a pós-graduação em 1985. Desde meados da década de 90 tem trabalhado sobretudo com fotografia, performance e vídeo. Utiliza histórias e material feminino como método para explorar a história e memória na sociedade contemporânea. Em todos os seus trabalhos ela é actriz assim como realizadora, tendo uma imagem carismática perante a câmara. O seu trabalho tem sido exposto em numerosas exposições, museus e bienais incluindo Photo-España, Madrid (2012), Centre Pompidou, Paris (2011), Whitechapel Art Gallery, Londres e Fotomuseum Winterthur, Zurique (2010), Tate Modern Londres (2006), Saatchi and Saatchi, Londres (2010), National Portrait Gallery, Camberra (2011), Mori Art Museum Tóquio (2008), EUA, China, Brazil, e na Índia. O seu trabalho está representado em várias colecções privadas e públicas por todo o mundo.

RACHEL KORMAN (1955)

Nasceu no Brasil mas tem também ascendência polaca. Vive e trabalha no Rio de Janeiro, Brasil. Além de artista visual é produtora independente. É graduada em Jornalismo e Artes Visuais. Viveu em Lisboa entre 2007 e 2013 onde frequentou o Curso Avançado de Fotografia do Ar.Co e o Independent Art Studies Program da MauMaus. É uma das fundadoras do projecto Carpe Diem  Arte e Pesquisa – centro de arte contemporânea em Lisboa, onde foi directora de comunicação e projectos especiais. O seu trabalho artístico tem uma forte componente biográfica e intimista, utilizando diversos media, como a pintura, objectos, instalação e vídeo.Realizou diversas exposições individuais e colectivas, em Portugal e no estrangeiro.

RAZAN AKRAMAW (1988)

Nasceu em Jerusalém Leste. Graduou-se em 2008 em Desenho Gráfico no Women Society College. Actualmente estudo Artes Visuais Contemporâneas na International Academy of Art, Palestina, em Ramallah. Tem trabalhado como assistente de artistas ao mesmo tempo que desenvolve a sua carreira artística, baseada na performance e vídeo, com uma forte consciência de activismo político. Em 2011 o seu filme, The Scarecrow, foi considerado um dos 20 melhores filmes no Festival de Cinema Vicdan Filmleri /Filmes de Consciência, Turquia, Istambul. Em 2012 realizou a sua primeira exposição de Estudantes this is me, they are us, you are here em no Museu da Universidade de Birzeit, Ramallah e na KHIO University, Oslo National Academy of the Arts. Noruega.  Porduziu já um número considerável de performances incuindo: Getting Out, Stay In, 21 Roses, Money, Pygmalion Palestine, The Scarecrow, The Gate, Hijab, Icons, Champs Elysees Booth, Mother Note, Collage e  Mirror.

RITA GT (1980)

Nasceu no Porto, Portugal. Vive e trabalha em Luanda, Angola. É licenciada em Design de Comunicação (2004) pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto. Realizou o Programa Erasmus na Sofia’s Fine Arts Academy, Bulgária. Realizou o Curso avançado em Artes Visuais, Maumaus — Escola de Artes Visuais, Lisboa e frequentou o mestrado na Malmö Art Academy — Lund University em Malmö, Suécia. Das exposições individuais que realizou, destacam-se: A.I.R - African Industrial Revolution na UNAP em Luanda (2012); Looting (Pilhagem), intervenção de RitaGT no Museu do Traje (2010), Museu do Traje, Bienal de Viana do Castelo; One Night [life] Event, Evento de uma Noite [Vida] (2009), Empty Cube, Lisboa; Made in Europe, 10 Year Warranty (2009), Galeria Reflexus, Porto; e Tropicalismos Luso e outras Naturezas Mortas (2007), PêSSEGOpráSEMANA, Porto. Participou em diversas exposições colectivas, das quais de destacam: Mabaxa (2012), Galeria Soso - Arte Contemporanea Africana, Luanda;  A Filosofia do Dinheiro (2011), Museu da Cidade; Amália Nossa (2009/2010), CCB – Museu Berardo, Lisboa; Opções & Futuros: Colecção da Fundação PLMJ (2007), Arte Contempo, Lisboa; Anteciparte’07 (2007), Museu de História Natural, Lisboa; e Prémio Rothschild (2007), Lisboa. Esteve em residência artística no Casino Luxembourg (2005), no Luxemburgo, na ZDB, Lisboa (2007/08), e ao abrigo da bolsa INOV-Art, na residência artística Capacete, Rio de Janeiro e São Paulo.

ROBERTA LIMA (1974)

Nasceu em Manaus, Brasil. Formou-se em Arquitectura em 2002, tendo-me mudado para a Europa onde vive actualmente. Em 2007 obteve o Mestrado em Artes Visuais e actualmente frequenta o Doutoramento na Academia de Artes de Viena, Áustria. O seu trabalho foca-se no seu próprio corpo como tema utilizando vários media, tais como a fotografia, vídeo e instalação. Além disso, investiga o espaço apropria-se de aspectos de diferentes lugares e contextos – da subcultura à ciência, da cultura popular às referências históricas e de teoria feminista – para produzir arte e iniciar debates sobre o papel do artista e do espectador. Das suas exposições mais recentes destaque para: Steel and Freedom (Galeria Otto Zoo, Milão, 2013), Aesthetics of Risk (Galeria Charim, Viena, 2012), Displacement (White Box, Nova Iorque, 2012), Wiener Glut (KIT, Dusseldorf, 2011) e where do we go from here? (Secession, Viena, 2011).

ŞüKRAN MORAL (1962)

Nasceu em Terme, Sansum, Turquia. Vive e trabalha entre Istambul e Roma. Mudou-se para Itália em 1989, tendo-se formado em 1995 no Departamento de Pintura da Academia de Belas Artes de Roma. Na sua obra utiliza preferencialmente a performance, abordando a questão da exclusão e de todos aqueles que vivem nas margens da sociedade e dos seus valores, como os emigrantes, transexuais, prostitutas ou os doentes mentais. Tem participado em numerosas exposições individuais e colectivas, das quais se destacam as seguintes: Light From the Middle East, (Victoria and Albert Museum, Londres, 2012), Bodies of Silence (Royal College of Arts, Londres, 2012), In which language shall I tell my story... (The Stedelijk Museum, Amsterdão, 2012),  DESIRE  (Bergen Kunst Museum, Bergen, 2012), AMEMUS (Galeri Zilberman, Istambul, 2010), New Acquisitions and Highlights (21C Museum,Kentucky, 2009),  Love and Violence (Yapı Kredi Kazım Taşkent Art Gallery, Istambul, 2009),  Modern and Beyond (SantralIstanbul Museum, stambul, 2007), Peace... Fucking Fairy Tale (Gallery BND, Milão, 2007), Zina - The Adulteress, na 51ª Bienal de Veneza, Veneza, 2007, e na 5ª Bienal Internacional de Istambu, Istambul, 1997.

SUSANA MENDES SILVA (1972)

Nasceu em Lisboa, Portugal. Desde meados dos anos noventa tem vindo a criar um corpo de trabalho fragmentado e anti-linear empregando media tão diferentes como os da fotografia, vídeo, instalação, desenho e performance. Nos seus projectos tem explorado as especificidades de contextos sociais ou íntimos, dos próprios espaços expositivos, evocando narrativas actuais ou históricas, ou convocando os espectadores para a obra. Estudou Escultura na FBAUL e frequentou o programa de doutoramento em Artes Visuais (Studio Based Research) no Goldsmiths College, Londres, tendo sido bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian. É Doutorada em Arte Contemporânea, pelo Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, com a tese, orientada pelo Prof. Doutor António Olaio, baseada na sua prática performativa – A performance enquanto encontro íntimo. A Susana é também Professora Auxiliar na Universidade de Évora, leccionando no curso de Arquitectura Paisagista desde 1999.

TEJAL SHAH (1979)

Nasceu em Bhilai, Índia. Vive e trabalha em Bombaim, Índia. Tem o Bacharelato em Artes (Fotografia) pelo Royal Melbourne Institute of Technology, Melbourne, Austrália. Na sua obra trabalha com vídeo, fotografia, performance, som, instalação e desenho. Posiciona a sua obra  num contexto feminista e queer. Explora as intersecções entre arte e ecologia em relação com a consciência. O seu trabalho também aborda os tópicos do sexo, sexualidade, corpo, género e naturismo enquanto desafiadores das hegemonias sociais normativas. O seu último projecto The Balcão desvenda um novo curso na sua praxis. É um projecto em constante mudança, uma experiência colaborativa e comunal num pequeno pedaço de terra em Goa, Índia.

ZANELE MUHOLI (1972)

Nasceu em Umzali, Durban, e vive em Cape Town. Estudou fotografia no Market Photo Workshop em Newtown, Joanesburgo. É uma das fundadoras do Forum for the Empowerment of Women (FEW), uma organização negra lésbica baseada em Gauteng. Recebeu em 2005 o prémio Tollman para as Artes Visuais e me 2006 o primeiro prémio Visual Arts Felllowship da BHP Billiton/Wits Universtity. Foi seleccionada em 2009 como a Artista em Residência da Ida Ely Rubin no Institute of Technology em Massachusetts (MIT). Em 2009 recebeu uma distinção do IRN-Africa pelo seu contributo para o estudo da sexualidade em África. Recebeu também o prémio Casa Africa para a melhor fotógrafa feminina nos Encontros da Bienal de Bamako em 2009. Participou na Bienal de São Paulo (2010) com a série Faces and Phases, postriormente editado em livro, tendo sido nomeado como o melhor livro de fotografia pelo International Photobook Festival em Kassel. A mesma série foi apresentada na Documenta 13 de Kassel em 2012.