Retrato do inglês King
, 1847
Luís de Menezes (Visconde de)
Óleo sobre tela
59 × 44 cm
59 × 44 cm
assinado e datado
Inv. 462
Historial
Adquirido à filha do artista, Elisa Miranda de Menezes, através do Legado Valmor, em 1917 – 18. Integrado no MNAC em 1919.
Exposições
Lisboa, 1851; Lisboa, 1919, 20; Luanda, Lourenço Marques, 1948, 16, p.b.; Lisboa, 1950; Paris, 1987, 76, p.b.; Lisboa, 1988, 76, p.b.; Queluz, 1989, 5; Lisboa, 2002; Lisboa, 2005.
Bibliografia
LIMA, 1880, 45; LUCENA, 1943, 72; Lisboa, 1946, p.b.; Occidente, 1949, 32/a; MACEDO, 1949, 3, p.b.; Lisboa, 1951, 13; PAMPLONA, 1954, vol. III; Lisboa, 1961, XXI, p.b.; FRANÇA, 1967, vol. I, 284; Dicionário da Pintura Universal: Pintura Portuguesa, 1973, vol. 3, 238; FRANÇA e COSTA, 1988, 123, p.b.; SILVEIRA, 1994, 9, cor; Porto, 1999, 36.
Adquirido à filha do artista, Elisa Miranda de Menezes, através do Legado Valmor, em 1917 – 18. Integrado no MNAC em 1919.
Exposições
Lisboa, 1851; Lisboa, 1919, 20; Luanda, Lourenço Marques, 1948, 16, p.b.; Lisboa, 1950; Paris, 1987, 76, p.b.; Lisboa, 1988, 76, p.b.; Queluz, 1989, 5; Lisboa, 2002; Lisboa, 2005.
Bibliografia
LIMA, 1880, 45; LUCENA, 1943, 72; Lisboa, 1946, p.b.; Occidente, 1949, 32/a; MACEDO, 1949, 3, p.b.; Lisboa, 1951, 13; PAMPLONA, 1954, vol. III; Lisboa, 1961, XXI, p.b.; FRANÇA, 1967, vol. I, 284; Dicionário da Pintura Universal: Pintura Portuguesa, 1973, vol. 3, 238; FRANÇA e COSTA, 1988, 123, p.b.; SILVEIRA, 1994, 9, cor; Porto, 1999, 36.
Executado em Roma, este é um dos primeiros retratos, bem sucedido, efectuado por Menezes. A figura, a meio corpo e trajando fato castanho reflexamente negro, onde se destaca um colarinho branco tratado em pinceladas fugidias, recorta-se de um fundo verde escuro, trabalhado em sombreados, contrastando com o rosado das faces. É uma imagem de professor inglês, intelectual, elegante e jovem, retratado por um pintor, também aristocrata, no início da sua carreira. O encontro dos jovens deu-se em Roma e em comum partilhavam o gosto pela Inglaterra: King por nascimento, Menezes por herança de mãe inglesa. A harmonia das formas, a qualidade do tratamento plástico, a preocupação pela descrição da personagem (professor universitário em Cambridge) conferem-lhe uma eficácia de representação, tornando-o um dos melhores retratos do início do período romântico português, marcação possivelmente inspiradora do Auto-retrato de João Cristino da Silva (1854).
Maria Aires Silveira
Maria Aires Silveira