036–B–61
, 1961
Fernando Lanhas
Óleo sobre platex
64 × 104 cm
64 × 104 cm
Inv.
Historial
Depositado por Fernando Guedes e Carlos Henrique de Magalhães Guedes em 1996.
Exposições
Bruxelas, 1968, 79, cor; Paris, 1968, 79, cor; Madrid, 1968, 79, cor; Porto, 2001, 139, cor; Porto, 2001, 87, cor; Lisboa, 2002; Tomar, 2008; Lisboa, 2009.
Bibliografia
Art Portugais: Peinture et sculpture (…), 1968, 79, cor; GUEDES, 1988, 30, 55, cor; ALMEIDA, 1990, 30, cor; Porto 60/70: os Artistas e a Cidade, 2001, 139, cor; Fernando Lanhas, 2001, 87, cor.
Depositado por Fernando Guedes e Carlos Henrique de Magalhães Guedes em 1996.
Exposições
Bruxelas, 1968, 79, cor; Paris, 1968, 79, cor; Madrid, 1968, 79, cor; Porto, 2001, 139, cor; Porto, 2001, 87, cor; Lisboa, 2002; Tomar, 2008; Lisboa, 2009.
Bibliografia
Art Portugais: Peinture et sculpture (…), 1968, 79, cor; GUEDES, 1988, 30, 55, cor; ALMEIDA, 1990, 30, cor; Porto 60/70: os Artistas e a Cidade, 2001, 139, cor; Fernando Lanhas, 2001, 87, cor.
Esta tela insere-se no conjunto de outras quatro pinturas, datadas do mesmo ano, cuja pesquisa formal é idêntica. O binarismo cromático, bem como a persistência destas formas, são elementos que remontam à busca incessante do autor da essencialidade na expressão plástica. A forma circular impõe uma ordem cósmica, circundante, e demarca o núcleo de organização da tela, enquanto que, nos segmentos de círculos, estarão os apontamentos de seixos que, de forma incessante, quer na utilização do seu pó na mistura da paleta quer como suporte pictórico, têm sido formas vectoriais e inspiradoras. Na dualidade entre a forma perfeita e as que parecem interrompidas, suspensas, se constrói uma imagem de tensão e abismo, de solidez e precariedade, com a mais absoluta economia de meios.
Emília Tavares
Emília Tavares