O coleccionador de Belas-Artes – O coleccionador do 8.º dia
, 1970
António Areal
Óleo e esmalte sobre platex
170 × 60 cm
170 × 60 cm
assinado e datado
Inv. SEC 04
Historial
Adquirido pelo Estado em 1990.
Exposições
Lisboa, 1971, 7, p.b.; São João da Madeira, 1988, 14, cor; Lisboa, 2002; Castelo Branco, 2003, 97, cor; Lisboa, 2012.
Bibliografia
Areal: pinturas e desenhos, 1971, 7, p.b.; SOUSA, 1971; Década de 70, 1988, 14, cor; PINHARANDA, 1989, 7; ÁVILA, 2003, 97, cor; PINHARANDA, 2003, 15, cor.
Adquirido pelo Estado em 1990.
Exposições
Lisboa, 1971, 7, p.b.; São João da Madeira, 1988, 14, cor; Lisboa, 2002; Castelo Branco, 2003, 97, cor; Lisboa, 2012.
Bibliografia
Areal: pinturas e desenhos, 1971, 7, p.b.; SOUSA, 1971; Década de 70, 1988, 14, cor; PINHARANDA, 1989, 7; ÁVILA, 2003, 97, cor; PINHARANDA, 2003, 15, cor.
Um quadro de quadros de todos os tempos e escolas acumulados no espaço da galeria, serve a Areal para questionar as convenções de sistematização, os pré-conceitos culturais e uma sociedade que tudo homogeneíza e anula na sua voragem consumidora. Obras esvaziadas das suas motivações e implicações, das quais o coleccionador é o impositivo espectador, negra silhueta-sombra, que condiciona com o seu poder económico a intervenção social do artista. A dúvida estende-se às próprias obras que, dispostas numa retícula, comum às restantes 14 obras desta série, são apenas trabalhadas para serem identificáveis, de maneira a criar, através da ironia, a distância suficiente para ativar a nossa capacidade crítica a respeito delas.
Maria Jesús Ávila
Maria Jesús Ávila