Salvador Barata Feyo
Moçâmedes , 1899 – Porto , 1990
Escultor, ensaísta e pedagogo, foi como estatuário que mais se notabilizou. Nascido em Angola, veio para Portugal ainda jovem. Ingressa na Escola de Belas-Artes de Lisboa em 1923, frequentando os cursos de Pintura e Arquitectura, antes de se dedicar à Escultura, curso que conclui em 1929. Em 1933 ganha uma bolsa do Instituto de Alta Cultura e parte para Itália. Participa na Exposição do Mundo Português em 1940 (estátua de D. João I) e, em 1949, começa a leccionar na Escola Superior de Belas-Artes do Porto, fixando residência naquela cidade. Ao longo das décadas de 40 e 50 o seu trabalho ganha notoriedade e reconhecimento, recebendo numerosos prémios, como o prémio de Escultura Mestre Manuel Pereira (1945 e 1951), o Grande Prémio de Escultura da Fundação Calouste Gulbenkian (1957) ou o primeiro lugar no concurso para o monumento ao Infante D. Henrique (Sagres, 1958). Entre 1950 e 1960, Barata Feyo acumula a actividade artística e docente com a direcção do Museu Nacional de Soares dos Reis, assumindo posteriormente o cargo de Conservador Adjunto dos Museus e Palácios Nacionais. Também se dedica ao desenho e à actividade como escritor, sendo autor dos livros A Escultura de Alcobaça (1945) e José Tagarro (1960) e de inúmeros artigos sobre artistas no jornal O Comércio do Porto.
Joana Baião
Joana Baião