José Veloso Salgado
Orense, Espanha , 1864 – Lisboa , 1945
Em 1883 – 1885 frequenta as aulas da Academia de Belas-Artes de Lisboa onde tem como professores Simões de Almeida (tio), em desenho, e José Ferreira Chaves, em pintura. Em 1887, concorre para pensionista do Estado no estrangeiro com o quadro A Morte de Catão, sendo aprovado por unanimidade. Em Paris é admitido na Escola de Belas-Artes, frequentando os ateliers de Cabanel, Delaunay e, sobretudo, de Benjamin Constant, Laurens e Cormon. Estabelece relações de amizade com o pintor Jules Breton, e com a filha e genro deste, que lhe possibilitam estadias na Bretanha, onde se dedica à pintura. De 1890 a 1894 expõe no Salon, no Grémio Artístico, na Exposição de Arte de Munique e na Exposição Universal de Antuérpia, vencendo vários concursos e recebendo várias medalhas, designadamente com Amor e Psyché e com o Retrato de Braancamp Freire. É eleito Académico de Mérito da Academia de Belas-Artes de Lisboa.
Regressado a Lisboa, em Dezembro de 1895 torna-se professor interino da Escola de Belas-Artes, por impedimento do seu amigo José Ferreira Chaves, vindo a tornar-se efectivo em 1897, batendo Columbano no concurso de admissão. Entretanto, pinta o grande Retrato equestre da Raínha D. Amélia, que expõe no Salon, participa na sexta Exposição do Grémio Artístico em 1896 e é premiado com uma medalha de ouro na Exposição Universal de Berlim.
Em 1898 vence o concurso das comemorações do Centenário do descobrimento da Índia com o quadro histórico Vasco da Gama perante o Samorim. Decora a sala de audiências do Tribunal de Comércio na Bolsa do Porto, em 1901 participa na Exposição Internacional de Arte de Dresden e inicia pinturas para o Museu de Artilharia (até 1905). Participa na Exposição Universal de St. Louis, onde é premiado com uma medalha de prata. Em 1906 executa “A Medicina através dos séculos”, conjunto de grandes painéis destinados a decorar a Sala dos Actos do novo edifício da Escola Médica de Lisboa.
Em 1909 retoma regularmente, até 1940, as suas participações nas Exposições da Sociedade Nacional de Belas-Artes. Em 1911 pinta Sufrágio, alegoria às eleições para a vereação da Câmara Municipal de Lisboa que deram a vitória à lista do Partido Republicano e, com Benvindo Ceia, as pinturas do pano de boca e do tecto do Teatro Politeama. Entre 1919 e 1921, executa As Constituintes, para a luneta da sala da Câmara dos Deputados.
Em 1937 é aposentado da Escola de Belas-Artes de Lisboa. Dois anos depois a Academia Nacional de Belas-Artes organiza uma grande exposição retrospectiva da sua obra.
Regressado a Lisboa, em Dezembro de 1895 torna-se professor interino da Escola de Belas-Artes, por impedimento do seu amigo José Ferreira Chaves, vindo a tornar-se efectivo em 1897, batendo Columbano no concurso de admissão. Entretanto, pinta o grande Retrato equestre da Raínha D. Amélia, que expõe no Salon, participa na sexta Exposição do Grémio Artístico em 1896 e é premiado com uma medalha de ouro na Exposição Universal de Berlim.
Em 1898 vence o concurso das comemorações do Centenário do descobrimento da Índia com o quadro histórico Vasco da Gama perante o Samorim. Decora a sala de audiências do Tribunal de Comércio na Bolsa do Porto, em 1901 participa na Exposição Internacional de Arte de Dresden e inicia pinturas para o Museu de Artilharia (até 1905). Participa na Exposição Universal de St. Louis, onde é premiado com uma medalha de prata. Em 1906 executa “A Medicina através dos séculos”, conjunto de grandes painéis destinados a decorar a Sala dos Actos do novo edifício da Escola Médica de Lisboa.
Em 1909 retoma regularmente, até 1940, as suas participações nas Exposições da Sociedade Nacional de Belas-Artes. Em 1911 pinta Sufrágio, alegoria às eleições para a vereação da Câmara Municipal de Lisboa que deram a vitória à lista do Partido Republicano e, com Benvindo Ceia, as pinturas do pano de boca e do tecto do Teatro Politeama. Entre 1919 e 1921, executa As Constituintes, para a luneta da sala da Câmara dos Deputados.
Em 1937 é aposentado da Escola de Belas-Artes de Lisboa. Dois anos depois a Academia Nacional de Belas-Artes organiza uma grande exposição retrospectiva da sua obra.
Rui Afonso Santos