Alfredo Roque Gameiro
Minde , 1864 – Lisboa , 1935
Alfredo Roque Gameiro, oriundo de uma família de comerciantes, começa a trabalhar em Lisboa, em 1874, como desenhador-litógrafo na oficina de seu meio-irmão Justino Roque Gameiro. Ingressa, como pensionista do Estado, na Escola de Artes e Ofícios de Leipzig, em 1883, e mantém, durante toda a década de 1880, uma colaboração constante como ilustrador de diversas publicações, com destaque para o Álbum de Costumes Populares Portugueses, de 1888.
Quando regressa a Lisboa o artista assume a direcção artística das Oficinas da Companhia Nacional Editora – cargo que abandona quando é nomeado professor na Escola Industrial do Príncipe Real (1894) – e participa regularmente nos salões anuais do Grémio Artístico (depois Sociedade Nacional de Belas-Artes), com desenhos e aguarelas. Em 1900 os seus trabalhos são seleccionados para integrar as exposições da delegação portuguesa na Exposição Universal de Paris, onde recebe uma Medalha de Honra. Em 1911 abre um atelier em Lisboa, onde passa a ministrar regularmente cursos de aguarela.
As suas pinturas, tratadas com uma intensa capacidade de observação e captação da luz e da cor, aliam uma qualidade técnica, de rigoroso desenho, a atributos expressivos. Aborda temáticas variadas como o retrato, a paisagem, as cenas rurais e urbanas, mas dedica-se sobretudo a marinhas.
Joana Baião
Quando regressa a Lisboa o artista assume a direcção artística das Oficinas da Companhia Nacional Editora – cargo que abandona quando é nomeado professor na Escola Industrial do Príncipe Real (1894) – e participa regularmente nos salões anuais do Grémio Artístico (depois Sociedade Nacional de Belas-Artes), com desenhos e aguarelas. Em 1900 os seus trabalhos são seleccionados para integrar as exposições da delegação portuguesa na Exposição Universal de Paris, onde recebe uma Medalha de Honra. Em 1911 abre um atelier em Lisboa, onde passa a ministrar regularmente cursos de aguarela.
As suas pinturas, tratadas com uma intensa capacidade de observação e captação da luz e da cor, aliam uma qualidade técnica, de rigoroso desenho, a atributos expressivos. Aborda temáticas variadas como o retrato, a paisagem, as cenas rurais e urbanas, mas dedica-se sobretudo a marinhas.
Joana Baião