Ernesto Condeixa
Lisboa , 1857 – Lisboa , 1913
Pintor naturalista, realizou os seus estudos artísticos na Academia de Belas-Artes de Lisboa, onde foi discípulo de Miguel Ângelo Lupi. Em 1880 venceu um concurso para pensionista em Paris,derrotando Columbano Bordalo Pinheiro, e frequentou o atelier de Alexandre Cabanel.
Dedicou-se principalmente à pintura histórica, de que é exemplo o melodramático D. João II perante o Cadáver do Filho, exposto no Salon de Paris em 1886 e que lhe valeu algum reconhecimento, e O Beija-Mão a D. Leonor Teles, obra exibida em 1896. Ambas integram o núcleo de obras históricas da qual fazem parte El-rei D. Fernando e o infante D. Dinis (1896), Recepção feita pelo Samorim a Vasco da Gama (1899), Conquista de Malaca (1903), Vasco da Gama no Cabo das Tormentas (1905) e Adamastor (1905). Foi também retratista, destacando-se o seu Auto-Retrato (1887), e apresenta-se como paisagista sensível, com influências da escola de Barbizon. Como pintor de figuras populares utilizou uma linguagem mais convencional – A Caminho da Fonte (1894). Realizou ainda decorações para várias salas do Museu Militar, em Lisboa, do Palácio Real do Buçaco e do Palácio de Santana, nos Açores. Obteve a 1ª Medalha na exposição da Sociedade Nacional de Belas-Artes e 2as Medalhas na Exposição Universal de São Francisco (EUA), na Sociedade Promotora de Belas-Artes (1887), na Sociedade Industrial de Lisboa e no Grémio Artístico, numa carreira secundária entre duas gerações de naturalistas.
Cristina Pieske
Dedicou-se principalmente à pintura histórica, de que é exemplo o melodramático D. João II perante o Cadáver do Filho, exposto no Salon de Paris em 1886 e que lhe valeu algum reconhecimento, e O Beija-Mão a D. Leonor Teles, obra exibida em 1896. Ambas integram o núcleo de obras históricas da qual fazem parte El-rei D. Fernando e o infante D. Dinis (1896), Recepção feita pelo Samorim a Vasco da Gama (1899), Conquista de Malaca (1903), Vasco da Gama no Cabo das Tormentas (1905) e Adamastor (1905). Foi também retratista, destacando-se o seu Auto-Retrato (1887), e apresenta-se como paisagista sensível, com influências da escola de Barbizon. Como pintor de figuras populares utilizou uma linguagem mais convencional – A Caminho da Fonte (1894). Realizou ainda decorações para várias salas do Museu Militar, em Lisboa, do Palácio Real do Buçaco e do Palácio de Santana, nos Açores. Obteve a 1ª Medalha na exposição da Sociedade Nacional de Belas-Artes e 2as Medalhas na Exposição Universal de São Francisco (EUA), na Sociedade Promotora de Belas-Artes (1887), na Sociedade Industrial de Lisboa e no Grémio Artístico, numa carreira secundária entre duas gerações de naturalistas.
Cristina Pieske