Biografias
Diogo Evangelista (Lisboa, 1984). Estudou na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e na Accademia Albertina di belle Arti em Turim. Em 2011 fez parte de Campus uma escola de arte piloto que teve lugar na Caja Madrid em Barcelona. Participou em residências artísticas na Budapest Galéria em Budapeste e na ZBD em Lisboa.De entre as suas exposições e screenings destacam-se, “As One Hand Touches the
Other”,(Videoex film festival, Zurique, 2015), Hybridize or Disappear, (MNAC, Lisboa,
2015), Outdoor I, (Warm, São Paulo, 2015) Grotto--Heavens, (CAC, Vilnius, 2014) World of Interiors, (The Green Parrot, Barcelona, 2014), BES Revelação, (Museu Serralves, Porto, 2014), Sunset, (Galeria Pedro Cera, Lisboa, 2013) “Transatlantic Cubism”, (Boutique, Colónia, 2013), From Radiance and Dissolution, (Kraupa-Tuskany Zeidler gallery, Berlim 2013) Entre lo fugitivo y lo infinito, (Galeria Maisterravalbuena,
Madrid, 2013) A Quest for Flight or the Aurora of Psychedelia, (Barber Shop,
Lisboa, 2013) No Future in that Place, (Parkour, Lisboa, 2012), Preparations for an
Eclipse, (A Certain Lack Of Coherence, Porto, 2012) Right Lobe, (Old School, Lisboa,
2012).
Tatiana Macedo (Lisboa, 1981). De ascendência Portuguesa/ Angolana, Tatiana Macedo nasce em Lisboa por força do processo migratório dos pais de Angola para Portugal por motivos políticos. Cresceu e estudou em Lisboa e em Londres. Mestrado em Antropologia Visual - FCSH-UNL, e BA Fine Arts - Central St Martins College of Art & Design (Londres). Em 2016 será artista residente por um ano na Kunstlerhaus Bethanien (Berlim) com Bolsa da FCG. O seu primeiro filme foi inteiramente rodado na Tate Modern e Tate Britain e teve exibições internacionais em festivais, museus e galerias incluindo o Stedelijk Museum Bureau e a Tate Britain, tendo ganho o Saw Film Prize pela American Anthropological Association (2014, Washington-DC). Destaque para as exposições individuais: Foreign Grey - Solar- Galeria de Arte Cinemática (2014), Staff Only - MNAC-MC, (2013/14), Seems So Long Ago, Nancy – Galeria Tegenboschvanvreden (Amesterdão, 2014). Coletivas: Bienal de Arte Contemporânea (Coimbra, 2015), Rooms with a View – Manifesta (Amesterdão, 2013), Visões do Desterro - Caixa Cultural do Rio de Janeiro (2013).
Musa paradisiaca é um projeto artístico de Eduardo Guerra (Lisboa, 1986) e Miguel Ferrão (Lisboa, 1986), centrado no diálogo. Assente em parcerias temporárias com entidades de variada competência, Musa paradisiaca assume diferentes formas, mantendo um caráter discursivo e participativo. Daí deriva a proposta para a criação de uma família pensante que, a várias vozes, se afirma. Musa paradisiaca tem realizado diversas exposições, sessões e apresentações, nacionais e internacionais, entre as quais se destacam “Alma-Bluco”, exposição individual no CRAC Alsace (Altkirch, França, 2015), “Come back Sir, you’re not from that world. Please come back Sir, you’re from this world.”, exposição individual na Dan Gunn Gallery (Berlim, Alemanha, 2014), “Audição das máquinas / Audição das flores”, exposições individuais na Kunsthalle Lissabon e na Galeria 3+1 (Lisboa, Portugal, 2014), “O Museu a Haver”, exposição coletiva no Fórum Eugénio de Almeida (Évora, Portugal, 2015), “Le lynx ne connaît pas de frontières”, exposição coletiva na Fondation d’Entreprise Ricard (Paris, França, 2015), “Cantina-Máquina”, performance no Museu de Arte Contemporânea de Serralves (Porto, Portugal, 2015), “Como se apanha um fugitivo? — Mostra de objetos conversáveis”, performance no CAM - Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa, Portugal, 2013) e “Tarefas impossíveis (O Criado do Cenáculo)”, performance no Palais de Tokyo (Paris, França, 2013).
Rui Penha (Porto, 1981). Compositor e performer de música electroacústica.
É doutorado em Música (Composição) pela Universidade de Aveiro, onde trabalhou
sob orientação de João Pedro Oliveira. A sua música é regularmente gravada e
tocada em festivais e salas de concerto da Europa e América do Norte por músicos
como Arditti Quartet, Peter Evans, Remix Ensemble ou a Orquestra Gulbenkian,
entre muitos outros. Foi fundador e curador da Digitópia (Casa da Música) e desenvolve
intensa atividade no domínio da tecnologia da música. A sua produção inclui interfaces para
expressão musical, software para espacialização, instalações interativas,
robots musicais, autómatos improvisadores e software educativo. Exerceu
atividade docente em várias instituições de ensino superior portuguesas (DeCA -
UA, ESMAE - IPP, ESART - IPCB, ULP), sendo atualmente professor na FEUP e
investigador no INESC TEC.
Patrícia Portela estudou cenografia, cinema e filosofia, e vive entre Portugal e a Bélgica. Autora de performances transdisciplinares e obras literárias, itinera com regularidade pela Europa e pelo mundo. Reconhecida nacional e internacionalmente pela peculiaridade da sua obra, recebeu vários prémios (dos quais destaca o Prémio Madalena Azeredo de Perdigão/ F.C.G. para Flatland I (2004), Prémio Teatro na Década para T5 (1999) e Wasteband (2003) ou Prémio Revelação Críticos de Teatro (1994)). Autora de Para Cima e não para Norte (Edit. Caminho 2008) ou de Banquete (Ed. Caminho 2012 - finalista do Grande Prémio de Romance e Novela APE), participou no 46º International Writers Program em 2013 e foi a primeira Outreach Fellow da Universidade de Iowa City.