João Cristino da Silva, Marinha, c. 1855 – 60
João Cristino da Silva, Marinha, c. 1855 – 60

MNAC

entrada: Condições Gerais

João Cristino da Silva: 1829-1907

2000-04-06
2000-06-18
Curadoria: Maria de Aires Silveira
A obra de Cristino da Silva configura em meados do século XIX um dos primeiros sinais de uma vontade de modernidade, que o Romantismo havia iniciado pela Europa fora, logo no início do século e a Portugal chegava en­tão depois de um longo período de ausência de propostas significativas que mediou a geração do artista e os nomes de Domingos Sequeira e Vieira Portuense.
Artista de produção descontínua e convulsiva, inspirada como convém ao estereótipo romântico, foi talvez, de entre os da sua geração, o que abor­dou uma maior diversidade de temas e aspectos do próprio movimento. A informação limitada a que tinha acesso no seu país pôde ser mitigada com a leitura da História da arte alemã mais recente de Raczynski ou com uma viagem a Paris e à Suíça. Questões estéticas como a do impresentificável na obra de arte, por contraposição a uma estética do belo, encontram em muitos trabalhos deste artista aproximações mais ou menos ingénuas, mas relevantes e documentais para a história de arte portuguesa.
A irregularidade de alguma da sua produção poderá ter limitado a sua apreciação histórica, no entanto se considerarmos os companheiros de ge­ração e movimento é em Cristina da Silva que podemos descortinar a cons­trução de um programa romântico e modernizador mais radical.

Esta exposição antológica comissariada por Maria de Aires Silveira é a primeira da sua obra e acompanha-a um profundo e exaustivo estudo documental que a autora compilou. Ao longo das páginas do seu ensaio podemos acompanhar o desenvolvimento desta obra, as suas condições e possibilidades integradas no contexto crítico e cultural nacional. O ensaio de Helena Carvalhão Buescu vem explorar a relação com a produção literária, âmbito em que, à data dos inícios desta geração de artistas plásticos, o Ro­mantismo já havia atingido o seu pleno desenvolvimento e por conse­guinte se tornou fonte de sugestões que este texto esclarece.

O Instituto Português de Museus e a Divisão de Documentação Foto­gráfica prestaram como sempre uma imprescindível colaboração para que a exposição e este catálogo fossem possíveis. Para que esta publicação atin­gisse o desejado nível, o trabalho de coordenação editorial de Nuno Ferreira de Carvalho não foi menos valioso e brilhante, como vem sendo costume.

Pedro Lapa
Director do Museu do Chiado

Em Exibição

The c(AI)rcles’s Pentagon

By Gencork | Sofalca

2025-05-28
2025-06-26
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A instalação de design/arte The c(AI)rcle’s Pentagon, que explora a ligação entre inteligência artificial, design (re)generativo, arte e sustentabilidade
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Caminhos

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2025-05-16
2025-08-24
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Esta exposição coletiva aborda, a partir do tema da paisagem, o desejo da viagem ou a necessidade íntima de criar caminhos próprios
Exposição temporária

O FARDO DO HOMEM BRANCO

João Fonte Santa

2025-04-10
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ALDEBARAN CAÍDA POR TERRA

2025-03-13
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Impressões Digitais. Coleção MNAC

2024-12-12
2026-12-30
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Constituída por obras fundadoras da historiografia da arte portuguesa contemporânea, de 1850 à atualidade, a coleção do MNAC guarda vários tesouros nacionais.
Exposição Permanente

Desde 1911

2022-05-26
2026-05-26
Uma intervenção que celebra os 110 anos do MNAC.
114 anos