A festa

, 1942

António Dacosta

Óleo sobre madeira

81 × 100 cm
assinado e datado
Inv. SEC 0430
Historial
Ministério da Cultura. Depositado no MNAC – Museu do Chiado em 1994.

Exposições
Lisboa, 1942, 2; Lisboa, 1949, p.b.; Lisboa, 1952, 11; Porto, 1980, 10, p.b.;
Lisboa, 1982; Lisboa, 1988, 73, cor; Porto, 1988, 73, cor; Paris, 1997, 17, cor;
Lisboa, 1998, 74, cor; Hamilton, 1999, 5, cor; Macau, 1999, 46, cor;
Badajoz, 2001, 44, cor; Lisboa, 2001, 44, cor; Vila Nova de Famalicão, 2001, 44, cor;
Madrid, 2002; Castelo Branco, 2002, 71, cor; Angra do Heroísmo, 2006, 12, cor;
Lisboa, 2006; Paris, 2007, 18, cor; Lisboa, 2010.

Bibliografia
Arte Moderna Portuguesa através dos Prémios Artísticos do SNI (...), 1949, p.b.;
ALMEIDA, 1990, 85, cor; Museu do Chiado. Arte Portuguesa (1850–1950), 1994,
352-353, cor; ALMEIDA, 2006, 38, cor; ÁVILA, María Jesús e CUADRADO,
Perfecto E., 2001, 43; AZEVEDO (et al.), 1982, 47, p.b.; CHICO (et al.), 1973, 106;
FRANÇA, 1974, 348; FRANÇA, 1991, 5, p.b.; GONÇALVES, 1984, p.b.;
GONÇALVES, 1986, 173, cor; GONÇALVES, 1986, 87, cor; António Dacosta, 1988, GONÇALVES, 1991, 6, cor; GONÇALVES, 1998, 74, cor; Pintura de António Dacosta,
1999; ROCHA, 2005, 146, cor; SANTOS, 21-22, 70-71, cor; SILVA, 1995, 401;
SILVA, 1998, 68, cor.





Em A festa, o artista abandona toda a tensão, contenção e drama para só permanecer a nostalgia das ilhas e, com elas, da infância, que agora recria numa desconcertante cena que revela a fusão entre o religioso e o pagão presente na cultura ocidental.
Recorrendo a um lirismo formal e cromático, que procura ecos em Bonnard, faz desta celebração da festa do Espírito Santo uma realidade impossível. O lirismo da obra valeu-lhe o prémio Amadeo de Souza-Cardoso, em 1942.

Maria Jesús Ávila
 

Outras obras do artista