Paisagem e Animais
, 1851
Tomás da Anunciação
Óleo sobre tela
40,5 × 51,5 cm
40,5 × 51,5 cm
assinado e datado
Inv. 105
Historial
Adquirido pelo Legado Valmor e transferido para o MNAC em 1912.
Exposições
Paris, 1855, 1657; Lisboa, 1913, 105; Lisboa, 1941; Lisboa, 1947; Lisboa, 1950; Lisboa, 2002; Lisboa, MNAC, 2005.
Bibliografia
PAMPLONA, 1943, 66, p.b.; PAMPLONA, 1954, vol. I; MACEDO, 1955, 9, p.b.; MACEDO, 1961, XV, p.b.; MARÍN, 1989, p.b.
Adquirido pelo Legado Valmor e transferido para o MNAC em 1912.
Exposições
Paris, 1855, 1657; Lisboa, 1913, 105; Lisboa, 1941; Lisboa, 1947; Lisboa, 1950; Lisboa, 2002; Lisboa, MNAC, 2005.
Bibliografia
PAMPLONA, 1943, 66, p.b.; PAMPLONA, 1954, vol. I; MACEDO, 1955, 9, p.b.; MACEDO, 1961, XV, p.b.; MARÍN, 1989, p.b.
Esta paisagem, tal como outros estudos, prováveis provas para a preparação da candidatura a Professor substituto da cadeira de Pintura de Paisagem da Academia de Belas-Artes, em 1852, apresentam um esquema compositivo muito semelhante e integram-se num processo serial de inventariação de locais, eventualmente nas imediações de Lisboa.
Trata-se de pinturas reveladoras da importância do paisagismo holandês do século XVII, muito apreciado no mercado de arte português. Anunciação dá continuidade a este gosto bucólico de paisagens tranquilas e de representação das actividades rurais, coincidente com a introdução das novas propostas da escola de Barbizon, em França. O romantismo tardio da geração romântica portuguesa cruza estas sensibilidades, e cria um espaço pictórico, propício a um pré-naturalismo e à interpretação de uma paisagem “ao natural”, especialmente a uma temática animalista, recorrente na sua produção. O registo da cena de género, num conjunto serial, em momentos diferenciados do quotidiano, permite-lhe uma análise dos efeitos de luminosidade de céu e nuvens, em circunstâncias específicas do dia, animada por tonalidades azuis e rosa, num método inovador de entendimento da natureza.
Maria Aires Silveira
Trata-se de pinturas reveladoras da importância do paisagismo holandês do século XVII, muito apreciado no mercado de arte português. Anunciação dá continuidade a este gosto bucólico de paisagens tranquilas e de representação das actividades rurais, coincidente com a introdução das novas propostas da escola de Barbizon, em França. O romantismo tardio da geração romântica portuguesa cruza estas sensibilidades, e cria um espaço pictórico, propício a um pré-naturalismo e à interpretação de uma paisagem “ao natural”, especialmente a uma temática animalista, recorrente na sua produção. O registo da cena de género, num conjunto serial, em momentos diferenciados do quotidiano, permite-lhe uma análise dos efeitos de luminosidade de céu e nuvens, em circunstâncias específicas do dia, animada por tonalidades azuis e rosa, num método inovador de entendimento da natureza.
Maria Aires Silveira