Espacillimité

, 1957

Nadir Afonso

Óleo sobre tela.

68,5 × 121 cm
assinado e datado
Inv. 2082
Historial
Adquirido pelo Estado em 1976.

Exposições
Lisboa, 1998, 143, cor; Castelo Branco, 2002, 105, cor; Lisboa, 2002; Lisboa, 2006; Lisboa, 2009; Lisboa, 2010; Lisboa, 2010, 182-183, cor.

Bibliografia
AFONSO, 1970, 35, p.b.; SILVA (et al.), 1994, 320-321, cor; GONÇALVES, 1998, 143, cor; SILVA, 1998, 111, cor; SANTOS, Figuração e abstracção (…), 2002, 39, 104-105, cor; GINGA, 2010, 25, 182-183, cor.
As formas são rigorosamente geométricas, criadas por cores puras e primárias dispostas homogeneamente, de modo a obter a sua objectivação máxima, sobre um fundo branco. Estas formas planas, de acordo com a bidimensionalidade da pintura, estão sujeitas a uma geometria euclidiana estrita e desenvolvem-se ritmicamente, numa temporalidade própria não circunstancial.
O desenvolvimento na direcção horizontal que o espaço do suporte impõe provoca a ultrapassagem dos limites e apela para uma infinitude, situação desde logo inscrita no título. Insinua-se assim uma dimensão cinética da pintura que terá posterior concretização objectiva num mecanismo que o artista viria a conceber, conforme referência neste catálogo.

Pedro Lapa