Estação de caminhos de ferro Sul e Sueste
, 1910
Alberto Sousa
Aguarela sobre pastel
52 × 72 cm
52 × 72 cm
assinado e datado
Inv. 38
Historial
Adquirido pelo Estado através do Legado Valmor em 1910. Integrado no MNAC em 1911.
Exposições
Lisboa, 1910, 270, Lisboa, 1913, 38; Lisboa, 1946; Lisboa, 1951, 1, p.b.; Lisboa, 1971; Lisboa, 1982, p.b.
Bibliografia
Exposição Lisboa na obra de Alberto de Sousa, 1951, 1, p.b.; FRANÇA, 1967, vol. II, 312, p.b.; Salão de aguarelistas, 1982, p.b.; SILVA, 1994, 203, cor.
Adquirido pelo Estado através do Legado Valmor em 1910. Integrado no MNAC em 1911.
Exposições
Lisboa, 1910, 270, Lisboa, 1913, 38; Lisboa, 1946; Lisboa, 1951, 1, p.b.; Lisboa, 1971; Lisboa, 1982, p.b.
Bibliografia
Exposição Lisboa na obra de Alberto de Sousa, 1951, 1, p.b.; FRANÇA, 1967, vol. II, 312, p.b.; Salão de aguarelistas, 1982, p.b.; SILVA, 1994, 203, cor.
O mais interessante nesta aguarela é o enfoque compositivo do motivo, valorizando plasticamente as linhas incertas, simultaneamente densas e transparentes, da estacaria que suporta os casebres modestos da estação fluvial. A instabilidade assim sugerida contrasta com a solidez da amurada e o adivinhado torreão da Praça do Comércio, metaforizando o corpo lacustre da cidade. Registe-se também o timbrismo suave da luz de pôr do sol, enrouquecendo a água e acinzentando a atmosfera, num exercício móvel que quase absorve a atenção naturalista do registo.
Raquel Henriques da SIlva
Raquel Henriques da SIlva