Invocação
, 1916
Francisco dos Santos
Mármore
40 × 38 × 27 cm
40 × 38 × 27 cm
datado
Inv. 282
Historial
Adquirido pelo Estado em 1916.
Exposições
Lisboa, 1916; Lisboa, 1923, 97.
Bibliografia
PARIS, 1926, 842; PAMPLONA, 1954, vol. IV; SILVA, 1994, 93, cor;
Adquirido pelo Estado em 1916.
Exposições
Lisboa, 1916; Lisboa, 1923, 97.
Bibliografia
PARIS, 1926, 842; PAMPLONA, 1954, vol. IV; SILVA, 1994, 93, cor;
A obra escassa de Francisco dos Santos adopta, numa situação tardo-naturalista, intenções simbolistas que, com outra qualidade, os primeiros escultores modernos em Portugal (Ernesto Canto da Maya ou Diogo de Macedo) virão a desenvolver e que se anunciara na produção fim de século de Augusto Santo.
Esta Invocação representa bem essa situação ecléctica: o rosto propõe o modelado pesado, característico de uma prática académica, arduamente desenvolvida e de fraca discursividade plástica; mas o trabalho em bruto do bloco de pedra, pretendendo valorizar a ´verdade` do material como intencionalidade poética, traduz um desejo e uma tentativa de modernização.
Raquel Henriques da SIlva
Esta Invocação representa bem essa situação ecléctica: o rosto propõe o modelado pesado, característico de uma prática académica, arduamente desenvolvida e de fraca discursividade plástica; mas o trabalho em bruto do bloco de pedra, pretendendo valorizar a ´verdade` do material como intencionalidade poética, traduz um desejo e uma tentativa de modernização.
Raquel Henriques da SIlva