Mer de lyriques
, s.d.
Salette Tavares
Impressão tipográfica sobre papel
40 × 40 cm
40 × 40 cm
datado
Inv.
Historial
Colecção Ar.Co em depósito no MNAC-MC.
Exposições
Lisboa, 2008, s.n.º, p.110
Bibliografia
CALDAS (et. al.), 2008, s.n., p. 110.
Colecção Ar.Co em depósito no MNAC-MC.
Exposições
Lisboa, 2008, s.n.º, p.110
Bibliografia
CALDAS (et. al.), 2008, s.n., p. 110.
Trabalhos poético-visuais, poesia gráfica, poemas visuais, é tudo uma questão de palavras, da forma como se conjugam e adequam ao resultado estético. De palavra vive a obra de Salette Tavares, poetisa que ganhou consciência do potencial estético dos seus poemas e os valorizou como criacção artística visual. A estrutura dos seus trabalhos assenta em jogos gráficos de escrita, de desconstrução de palavras, repetição e omissão, transformacção da sintaxe, brincadeiras com letras soltas, que geram novos e provocatórios significantes e significados. O experimentalismo inerente ao seu trabalhado transporta uma rítmica, uma construção de imagens que se articulam cuidadosamente com o conceito de espacialidade e exploracção dos princípios geométricos das linhas, formas e respetivas cadências. São experiências fascinantes de incursão no mundo da infância, da brincadeira, do humor, mas também dos sentidos e do conhecimento que induz o acaso, a provocacção, a descoberta e a reflexão, pelo mundo de aventura das palavras, da poesia e seus desenhos gráficos.
Adelaide Ginga
Adelaide Ginga