Crianças e Flores
, 1995
Rui Chafes
Ferro pintado
220 × 108 × 70 cm
220 × 108 × 70 cm
Inv. 2317
Historial
Adquirido pelo Estado em 1995.
Bibliografia
CHAFES, 1995, 217 e 128 p.b.; NAZARÉ, 1998, 247, cor.; ALMEIDA, 2006, 10, p.b.; DRATHEN, 2007, 64, p.b.
Adquirido pelo Estado em 1995.
Bibliografia
CHAFES, 1995, 217 e 128 p.b.; NAZARÉ, 1998, 247, cor.; ALMEIDA, 2006, 10, p.b.; DRATHEN, 2007, 64, p.b.
Esta escultura foi concebida para o MNAC-Museu do Chiado como obra site-specific, e encontra-se suspensa na cobertura da escada de saída de emergência, no contexto do Jardim das Esculturas. É similar à obra Doce e Quente que, em 1995, integrou a representação nacional na Bienal de Veneza. Ambas se inscrevem num conjunto de esculturas realizadas entre 1994-98 em torno da temática da ausência do corpo.
Construída por tiras de ferro articuladas, é modelada em linhas circulares para dar forma a uma gigantesca carapaça, que se assemelha a um casulo de insecto. Ainda que aberta na zona da cabeça/rosto, esta couraça de ferro mostra-se impenetrável. Espaço protector da metamorfose, da passagem para novos estados de identidade, em que o vazio celebra a morte como processo de transformação da vida, de floração. A influência ibérica da escultura em ferro cruza-se com o Romantismo alemão e deixa-se dominar por ele. A referência suprema é o poeta Novalis, bem presente na relação orgânico/inorgânico, mas convoca-se também a presença de Philip Otto Runge, bem patente no título e na frase que o artista relaciona com este pintor: “Uma flor que se transforma numa criança luminosa e esta numa madrugada sublime”.
Adelaide Ginga
Construída por tiras de ferro articuladas, é modelada em linhas circulares para dar forma a uma gigantesca carapaça, que se assemelha a um casulo de insecto. Ainda que aberta na zona da cabeça/rosto, esta couraça de ferro mostra-se impenetrável. Espaço protector da metamorfose, da passagem para novos estados de identidade, em que o vazio celebra a morte como processo de transformação da vida, de floração. A influência ibérica da escultura em ferro cruza-se com o Romantismo alemão e deixa-se dominar por ele. A referência suprema é o poeta Novalis, bem presente na relação orgânico/inorgânico, mas convoca-se também a presença de Philip Otto Runge, bem patente no título e na frase que o artista relaciona com este pintor: “Uma flor que se transforma numa criança luminosa e esta numa madrugada sublime”.
Adelaide Ginga