Contínuo descontínuo

, 1980

Jorge Martins

Acrílico sobre tela

94 × 94 cm
datado
Inv. 2265
Historial
Adquirido pelo Estado em 1987.

Exposições
Lisboa, 2002; Lisboa, 2008; Lisboa, 2012.
A composição cromática da luz é revelada a partir dos dados físicos da sua natureza espectral. Assinalam-se como vetores de orientacção e marcacção do quadro as decomposições da luz nos seus diferentes comprimentos de onda, vermelho, amarelo e azul. Deste modo, o branco é neste circuito a luz pura. Representada no seu estado contínuo, na zona sombra, e no descontínuo, na zona clara, que funciona aqui como um território de refracção para a figuracção de um espectro de raias ou bandas. O âmbito físico da luz é submetido à organizacção subjetiva do pintor mas não no intuito de autorrepresentacção, estamos apenas no território do desvelamento do invisível.

Emília Tavares