Uma linha para os teus sentimentos estéticos

, 1970-1971

Alberto Carneiro

Texto impresso, alfinetes e corda

dimensões variáveis
Inv. 2585
Historial
Adquirido pelo Estado em 2001.

Exposições
Porto, 1971; Porto, 1976, s.n.º, p.b.; Basileia, 1979, s.n.º, p.b.; Lisboa, 1979, s.n.º, p.b.; Paris, 1976, 28; Lisboa, 1991, 36, cor; Porto, 1991, 36, cor; Lisboa, 2001; Santiago de Compostela, 2001, 54-55, cor; Lisboa, 2002; Castelo Branco, 2003, 111, cor; Lisboa, 2004; Lisboa, 2006; Lisboa, 2008; Lisboa, 2012.

Bibliografia
SOUSA, 1974, 29, p.b.; Alberto Carneiro, 1976, s.n.º, p.b.; Art portugais contemporain, 1979, s.n.º, p.b.; Alberto Carneiro, 1991, s.n.º, p.b.; FREITAS (et. al.), 1991, 36, cor; PEREIRA (coord.), 2001, 54-55, cor; LAPA, 2001, s.n.º, cor; ÁVILA, 2003, 111, cor; ALMEIDA, 2007, 66, cor, 67 p.b.; CARLOS, 2007, 8, cor.
Desmaterializada a obra, a escultura retira-se para deixar a proposição, que se espacializa e temporaliza segundo as coordenadas que o autor lhe inscreveu como operação poética. O artista como xaman propicia e propõe a passagem do grupo de um código ou sistema simbólico para outro. A concretização do projeto acontece no tempo da acção performativa do espectador e no espaço que o convida e envolve. O artista oferece-se através da própria configuração do espaço: a altura dos seus olhos é referência para a linha que reconfigura o horizonte de percepção e de conhecimento proposto ao espectador e a do queixo e da testa para as frases, que apelam ao espectador como agente do processo artístico.

Maria Jesús Ávila