336 pek (336 rios)
, 1998
João Penalva
Vídeo (DVD), cor, som, 59' 37''
Inv. 2576
Historial
Adquirido pelo Estado ao artista em 2001.
Exposições
Lisboa, 1999, 110-11, cor; Lisboa, 2001, s.n.º, cor; Lisboa, 2002; Lisboa, 2004;. Santander, 2005, s.n.º; Lisboa, 2012.
Bibliografia
BLAZWICK (et. al.), 1999, 110-11, cor; LAPA, 2001, s.n.º, cor; BARRO, 2005, 176; COELHO, 2006.
Adquirido pelo Estado ao artista em 2001.
Exposições
Lisboa, 1999, 110-11, cor; Lisboa, 2001, s.n.º, cor; Lisboa, 2002; Lisboa, 2004;. Santander, 2005, s.n.º; Lisboa, 2012.
Bibliografia
BLAZWICK (et. al.), 1999, 110-11, cor; LAPA, 2001, s.n.º, cor; BARRO, 2005, 176; COELHO, 2006.
O espaço de apresentacção deste trabalho transforma-se num pequeno cinema, já que se trata de uma narrativa constituída por inúmeras ficções que requerem tempo para a sua leitura completa. À imagem fixa de um parque com uma cor amarela saturada, onde nada acontece para além das pessoas que se passeiam, sobrepõe-se uma voz lenta, grave e arrastada, que conta em russo um vasto filão de histórias numa estrutura encadeada que estabelece com o mapa hidrográfico do lago Baikal uma relação alegórica. Também, intencionalmente, o texto foi escrito em inglês por um falante nativo do português e traduzido para o russo do narrador e para o português das legendas, suscitando a deriva do sentido gerada pela sobreposição de traduções. No curso deste trabalho manifesta-se uma diferença declarada entre a percepção da voz, a da escrita, a da imagem fixa e a das imagens imaginadas ao longo da narrativa, que se sobrepõem como perceções distintas e coexistem na temporalidade de uma mesma imagem.
Pedro Lapa
Pedro Lapa