We all feel better in the dark
, 2000
João Pedro Vale
Mini-trampolim de têxtil sintético bordado a lantejoulas
44,5 × 115 × 115 cm
44,5 × 115 × 115 cm
Inv. 3441
Historial
Doado pelos Amigos do Museu do Chiado em 2011.
Exposições
Montrouge, 2000; Lisboa, 2000; Lisboa, 2003; Castelo Branco, 2004, 87, cor; Lisboa, 2004; Coruña, 2007, 36-37, cor; Lisboa, 2008; Lisboa, 2008; Lisboa, 2010; Lisboa, 2012.
Bibliografia
45ème Salon de Montrouge…, 2000; TAVARES, 2004, 87, cor; REIS, 2007, 36-37, cor.
Doado pelos Amigos do Museu do Chiado em 2011.
Exposições
Montrouge, 2000; Lisboa, 2000; Lisboa, 2003; Castelo Branco, 2004, 87, cor; Lisboa, 2004; Coruña, 2007, 36-37, cor; Lisboa, 2008; Lisboa, 2008; Lisboa, 2010; Lisboa, 2012.
Bibliografia
45ème Salon de Montrouge…, 2000; TAVARES, 2004, 87, cor; REIS, 2007, 36-37, cor.
Este aparelho integrava o ginásio imaginário que constituiu a sua primeira exposição individual. Partindo de um objecto lúdico, desportivo, associado a uma cultura do corpo e a uma latente masculinidade, o artista insere uma derivacção ao universo feminino, ao bordar a cetim e lantejoulas o refrão de uma canção pop dos Pet Shop Boys, “We all feel better in the dark “ (todos nos sentimos melhor no escuro). Desta forma, o artista desmonta a normalidade dos arquétipos masculino/feminino, inserindo simbologias de universos ambíguos, logo cultural e socialmente constrangedores, assim como evoca a marginalidade e descriminacção sexual das minorias gay. O refrão da canção, quando transportado para o objecto, armadilha-o de um estereótipo de mistério e sedução deslocado do seu uso, em que a ironia é também uma estratégia de combate à estranheza da diferença.
Emília Tavares
Emília Tavares