Paisagem
, c. 1948–1950
João Hogan
Óleo sobre tela
49,5 × 65 cm
49,5 × 65 cm
assinado
Inv. 1416
Historial
Adquirido pelo Estado em 1950.
Exposições
Lisboa, 1950; Coimbra, 1958, 32; Porto, 1958, 32; Guimarães, 1958, 32; Bruxelas, 1986, 49, cor; Queluz, 1990, 131; Lisboa, 1992, 55, cor; Lisboa, 1998, 121, cor; Caldas da Rainha, 1999, 21, cor; Viseu, 1999, 21, cor; Évora, 1999, 21, cor; Castelo Branco, 2002, 65, cor; Vila Franca de Xira, 2005, 77, cor.
Bibliografia
23.ª Exposição (…), 1950; Exposição Itinerante de Algumas Obras de Pintura do MNAC, 1958, 32; Le XXème au Portugal (…), 1986, 48, 49, cor; MNAC: Colecção de Pintura Portuguesa (…), 1989, 131; João Hogan, 1992, 55, cor; SILVA (et al.), 1994, 316, cor; O Que Há de Português (…), 1998, 120, 121, cor; SILVA, 1998, 105, cor; Paisagens no Singular, 1999, 20, 21, cor; SANTOS, Figuração e Abstracção (…), 2002, 64, 65, cor; Um Tempo e Um Lugar: Dos Anos Quarenta aos Anos Sessenta (...), 2005, 77, cor.
Adquirido pelo Estado em 1950.
Exposições
Lisboa, 1950; Coimbra, 1958, 32; Porto, 1958, 32; Guimarães, 1958, 32; Bruxelas, 1986, 49, cor; Queluz, 1990, 131; Lisboa, 1992, 55, cor; Lisboa, 1998, 121, cor; Caldas da Rainha, 1999, 21, cor; Viseu, 1999, 21, cor; Évora, 1999, 21, cor; Castelo Branco, 2002, 65, cor; Vila Franca de Xira, 2005, 77, cor.
Bibliografia
23.ª Exposição (…), 1950; Exposição Itinerante de Algumas Obras de Pintura do MNAC, 1958, 32; Le XXème au Portugal (…), 1986, 48, 49, cor; MNAC: Colecção de Pintura Portuguesa (…), 1989, 131; João Hogan, 1992, 55, cor; SILVA (et al.), 1994, 316, cor; O Que Há de Português (…), 1998, 120, 121, cor; SILVA, 1998, 105, cor; Paisagens no Singular, 1999, 20, 21, cor; SANTOS, Figuração e Abstracção (…), 2002, 64, 65, cor; Um Tempo e Um Lugar: Dos Anos Quarenta aos Anos Sessenta (...), 2005, 77, cor.
Hogan é o pintor desta geração em que a influência de Cézanne mais se amplifica, e de forma muito significativa, em mais um percurso autodidacta. Esta influência verifica-se não só em termos formais, como na obstinada selecção dos temas, como é o caso da paisagem do vale de Alcântara. Em ambas as paisagens agora expostas se reafirma uma mesma pesquisa dos valores geométricos e da sua procura incessante de uma luminosidade ímpar. Lugar de eleição do pintor, como ícone de uma transformação da cidade, o pintor define os planos geométricos do casario através da dualidade claro/escuro dos valores cromáticos da paleta. Neste caso, os vestígios verdejantes do vale, em contraste com a paleta melancólica das casas, conferem uma dramatização plástica ao conjunto da tela.
Emília Tavares
Emília Tavares