Lisboa
, 1957
Gérard Castello-Lopes
Prova fotográfica em gelatina sal de prata (cloro brometo)
30 × 40 cm
30 × 40 cm
assinado
Inv. 2944
Historial
Adquirido pelo Estado ao artista em 2006.
Exposições
Lisboa, 1982, p.b.; Paris, 1994, 22, p.b.; Lisboa, 2004, 50, p.b.; Vila Franca de Xira, 2009, 85, p.b.; Cuenca, 2010.
Bibliografia
Gérard Castello Lopes: Fotografias 1956–1982, 1982, p.b.; Gérard Castello Lopes. Photographie, 1994, 22, p.b.; COSTA DIAS, 2004, 50, p.b.; TAVARES, 2009, 172, p.b.
Adquirido pelo Estado ao artista em 2006.
Exposições
Lisboa, 1982, p.b.; Paris, 1994, 22, p.b.; Lisboa, 2004, 50, p.b.; Vila Franca de Xira, 2009, 85, p.b.; Cuenca, 2010.
Bibliografia
Gérard Castello Lopes: Fotografias 1956–1982, 1982, p.b.; Gérard Castello Lopes. Photographie, 1994, 22, p.b.; COSTA DIAS, 2004, 50, p.b.; TAVARES, 2009, 172, p.b.
O «instante decisivo» de Cartier-Bresson, fotógrafo de inspiração e referência para Castello-Lopes, tem nesta imagem a sua mais acutilante expressão. O quotidiano lisboeta, na vivência das classes populares, foi um dos temas mais expressivos no conjunto da obra do fotógrafo neste período. O valor estético e plástico da imagem desenvolve-se na relação entre a suspensão do tempo que o imediatismo flagrante da cena instaura e a melancolia do seu enquadramento. O fotógrafo é também um personagem de flanêrie, um deambulador pela cidade, em busca do momento, mas também da sua inscrição num psicologismo colectivo mais abrangente e característico.
Emília Tavares
Emília Tavares