Casas
, 1957
Maria Helena Vieira da Silva
Guache e têmpera sobre papel,
35 × 64 cm
35 × 64 cm
assinado e datado
Inv. 1679
Historial
Adquirido pelo Estado em 1957.
Exposições
Coimbra, 1958, 30; Guimarães, 1958, 30; Porto, 1958, 30; Beja, 1992, 109, cor; Lisboa, 1993, 109, cor; Lisboa, 2010.
Bibliografia
Exposição Itinerante (…), 1958, 30; GONÇALVES, 1992, 109, cor; WEELEN, 1992, 1481, p.b.
Adquirido pelo Estado em 1957.
Exposições
Coimbra, 1958, 30; Guimarães, 1958, 30; Porto, 1958, 30; Beja, 1992, 109, cor; Lisboa, 1993, 109, cor; Lisboa, 2010.
Bibliografia
Exposição Itinerante (…), 1958, 30; GONÇALVES, 1992, 109, cor; WEELEN, 1992, 1481, p.b.
Um módulo quadrangular estrutura esta sensível composição abstracta, definida por linhas de força verticais e horizontais que definem uma sobreposição de espaços que se sobrepõem, numa ambiguidade entre a sugestão tridimensional, muito assumida em certos detalhes, e a bidimensionalidade (também assumida noutros detalhes) de ilusória tridimensionalidade e que assumem uma inusitada continuidade. A cor, minuciosamente aplicada em manchas ritmadas e ordenadas, desenvolve-se numa subtilíssima paleta de azuis e ocres ocasionais, diluídos por aguadas sucessivas, num jogo de transparências e brilhos que reforça a ambiguidade espacial. A lição de Bissière, com quem Vieira da Silva aprendeu, é aqui evidente, contudo Vieira da Silva desenvolve nestas obras de maturidade uma linguagem fortemente autoral que a converteu, nestes anos, em protagonista decisiva da chamada Segunda Escola de Paris.
Raquel Henriques da Silva
Raquel Henriques da Silva