Abstracção

, 1949

Arlindo Rocha

Bronze
40,5 × 24,5 × 19 cm
Inv. SEC 0099
Historial
Colecção Ministério da Cultura. Depositado no MNAC– Museu do Chiado em 1994.

Exposições
Lisboa, 1959, 3, p.b.; São Paulo, 1959, 342; Lisboa, 1975, p.b.; Porto, 1998, 68, p.b.; Castelo Branco, 2002, 54, cor; Lisboa, 2006.

Bibliografia
A Festa de Distribuição dos Prémios do S.N.I, 1959, p.b.; I Salão dos Novíssimos, 1959, 3, p.b.; V Bienal de São Paulo, 1959, 342; Exposição de 100 Obras do Património do M.C.S, 1975, p.b.; Os Anos 40 na Arte Portuguesa, 1982, 34, p.b.; GOÇALVES, 1986, 64, 65, p.b.; Museu do Chiado. Arte Portuguesa (...), 1994, 242, cor; Arlindo Rocha: Esculturas Abstractas, 1998, 68, p.b.; SILVA, 1998, 88, cor; SANTOS, Da Escultura à Colagem (...), 2002, 53, 54, cor.
Obra premiada na primeira edição do Salão dos Novíssimos do SNI de 1959, com o prémio Mestre Manuel Pereira, ela integra-se num percurso abstraccionista da escultura portuguesa, que no caso de Arlindo Rocha se inicia em 1948. A tradição do bronze como matéria escultórica figurativa é colocada em dialéctica com a abstracção das formas, que obedece quase sempre, nas esculturas deste período, a uma entronização do núcleo da escultura sobre um pedestal, que se dilui na sua função, muito embora lhe confira ainda assim um aspecto monumental, apesar da pequena escala. A figura humana é o ponto de partida para um exercício extremado sobre vazio e contorno, impondo a verticalidade.

Emília Tavares