Dia 18 de Maio comemora-se o Dia Internacional dos Museus. E, embora este ano calhe a uma segunda-feira, os Museus vão reabrir nesse dia. O Museu Nacional de Arte Contemporânea (MNAC) não é exceção.
Dois meses cumpridos sobre o encerramento de portas devido à pandemia provocada pela Covid 19, o MNAC, tal como os seus congéneres, prepara-se para celebrar o Dia Internacional dos Museus, este ano sob o tema “Museus para a Igualdade: Diversidade e Inclusão”.
Para tal, estão asseguradas todas as condições e normas de higienização e salvaguarda da saúde de funcionários e visitantes do nosso Museu, em sintonia com as orientações veiculadas pelo Ministério da Cultura e Direção Geral de Saúde e a equipa do Museu prepara-se para receber os seus públicos entre as 10h e as 18h. Como sempre acontece no Dia Internacional dos Museus, a entrada é gratuita.
Para vos receber, e além das Exposições já patentes e que se mantêm – “Biografia do Traço. Coleção de Desenho (1836-1920)”, com curadoria de Maria de Aires Silveira; e “Pedro Gomes. Encontro às Cegas”, com curadoria de Emília Ferreira e Hugo Dinis –, o MNAC oferece ainda, a partir do dia 18 de Maio, no átrio da Serpa Pinto, uma nova Exposição, também com curadoria de Maria de Aires Silveira. “Nos Palcos da Paixão” é o título dessa mostra, com investigação da curadora em torno da obra Otelo e Desdémona, do artista espanhol Muñoz Derain (1840-1924). Tendo integrado a coleção do MNAC logo à sua fundação, em 1911, esta pintura apenas foi mostrada pelo seu primeiro diretor, Carlos Reis, em 1913, numa exposição coletiva.  “Nos Palcos da Paixão” conta com a parceria do Museu Nacional do Teatro e da Dança, e inicia um ciclo de partilhas de obras de artistas estrangeiros da coleção até hoje raramente expostas.
No dia 18 de Maio serão possíveis visitas individuais ou em grupo, de acordo com as limitações impostas pelas atuais circunstâncias.
Venha visitar-nos. Contamos consigo.

Emília Ferreira
Diretora do Museu Nacional de Arte Contemporânea