Ricardo da Cruz-Filipe
LIsboa , 1934
Formado em Engenharia pelo Instituto Superior Técnico, onde viria a lecionar como professor-assistente entre 1958 e 1968, dedicou-se de forma autodidata, a partir de 1955, às artes visuais. Em 1957, realizou a sua primeira exposição individual na Galeria Pórtico.
Os seus primeiros trabalhos têm uma forte matriz figurativa, revelando contudo heranças da tradição modernista europeia do início do século XX. O desenvolvimento da sua obra centrou-se nas potencialidades do suporte e na valorização da superfície, surgindo então composições em que o espaço desfragmentado é habitado por silhuetas sem volume, numa exaltação da bidimensionalidade da pintura. A sua reflexão plástica constrói uma linguagem visual própria que, a partir da década de 1970, se apoia fortemente em técnicas fotográficas, explorando assim a ambiguidade técnica / arte através da cumplicidade entre fotografia e pintura. Recebeu os Prémios Bolsa Malhoa (1965), Mobil (1971), AICA (1996) e Banif Pintura (2003).
Joana Baião
Os seus primeiros trabalhos têm uma forte matriz figurativa, revelando contudo heranças da tradição modernista europeia do início do século XX. O desenvolvimento da sua obra centrou-se nas potencialidades do suporte e na valorização da superfície, surgindo então composições em que o espaço desfragmentado é habitado por silhuetas sem volume, numa exaltação da bidimensionalidade da pintura. A sua reflexão plástica constrói uma linguagem visual própria que, a partir da década de 1970, se apoia fortemente em técnicas fotográficas, explorando assim a ambiguidade técnica / arte através da cumplicidade entre fotografia e pintura. Recebeu os Prémios Bolsa Malhoa (1965), Mobil (1971), AICA (1996) e Banif Pintura (2003).
Joana Baião